Entrou-nos em casa e em força, a meados do século que passou, continua bem presente no nosso dia-a-dia e, por isso, vale a pena conhecê-lo melhor.
Importante produto da petroquímica, é uma fibra de uma família de polímeros sintéticos termoplásticos, compostos por monómeros de amida, conhecidos como poliamidas. Foi a primeira a ser produzida em laboratório (sem depender de materiais naturais), a partir de um certo tipo de hidrocarbonetos, caracterizada pela sua resistência química, à tracção e ao desgaste, boa elasticidade, fácil de tingir e fraca absorção de humidade (cerca de 4%, nas condições normais de humidade e temperatura), o que explica a rápida secagem dos tecidos fabricados com esta fibra. Criada em 1935, pelo químico americano Wallace Hume Carothers (1896-1937), da “du Pont de Nemours and Company”, que a lançou no mercado com o nomo de Nylon, sigla formada pelas iniciais de New York, com as três primeiras letras de London.
• Polímero de baixa densidade, tem particular importância no fabrico artigos industriais, como cordas, redes, tapetes, escovas e filtros, mangueiras, isolamento de fios eléctricos, paraquedas e artigos de uso pessoal, leves e resistentes, como, camisas, meias femininas, biquínis, bermudas e certas roupas desportivas. Funde a 250 ºC, o que obriga a cuidados especiais na passagem a ferro de roupas feitas com os respectivos tecidos.
• Obtém-se por extrusão de fios ou partículas, moldagem por injecção e impressão 3D de nylon em pó, por sinterização seletiva a laser, ou seja, aglomeração e compactação de partículas ou pós, a alta temperatura, mas abaixo do ponto de fusão (250 ºC), a fim de obter blocos ou peças sólidas.
• Em termos ambientais, sabemos não ser biodegradável, podendo durar centenas de anos no ambiente, e ser responsável por poluição microplástica, decorrente da lavagem de roupas à base desta fibra. Material nem sempre reciclável, mas algumas empresas produzem um nylon reciclado, conhecido por “Econyl”.

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