"Pretensamente uma cruzada moral para 'abolir a escravatura', a Guerra Civil Americana de 1861-65 foi, na realidade, um conflito entre o desenvolvimento comercial e industrial do Norte e a estagnação agrária baseada no trabalho escravo dos povos africanos do Sul. No século XIX, 10 a 15 milhões de africanos tinham sido deslocados para as Américas, primeiro pelos colonialistas portugueses, depois pelos ingleses, espanhóis e americanos. Estes povos provinham de todas as regiões de África: Senegal, Costa do Marfim, Angola, Moçambique, etc. - e de muitas nações africanas: os Yoruba, Kissi, Senefu, Foulah, Fons, Adjas e muitas outras.
Escravizados, estes povos foram obrigados a trabalhar nas minas, nas fábricas de têxteis e nas plantações que serviam primeiro os mercados europeus e, depois das guerras de independência, os recém-criados Estados-nação das Américas."
Gord Hill, 500 years of indigenous resistance - PM Press 2009, pp 36-37.

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