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sábado, 3 de maio de 2025

BICO CALADO

Anadolu/Getty Images
  • Luís Montenegro foi inaugurar enquanto primeiro-ministro um hotel em Vila do Conde que pertence ao dono da Beetsteel, uma das empresas clientes da Spinumviva, a empresa criada por Luís Montenegro quando deixou a sua sociedade de advogados. A inauguração ocorreu em junho de 2024, dois meses após a posse do primeiro-ministro. O dono do hotel e da Beetsteel é o empreiteiro de Braga Domingos Correia, irmão do empresário Custódio Correia, um dos detidos na operação policial que investigava suspeitas de corrupção em adjudicações e contratos púbicos na Madeira. A Beetsteel é uma das empresas que Luís Montenegro acrescentou agora ao seu registo de interesses. Fonte.
  • Foi uma sorte para Tony Carreira o adiamento decretado pelo Primeiro-Ministro das festividades do 25 de Abril para o Dia do Trabalhador. Se assim não fosse, o cançonetista mais popular de Portugal dificilmente teria agenda para actuar, mesmo que num mini-concerto de uma hora, para duas mil pessoas, nos jardins do Palácio de Belém. De facto, na noite de 24 de Abril, Tony Carreira cantou a partir das 22 horas, no Barreiro, num concerto comemorativo dos 51 anos da Revolução dos Cravos. A entrada, tal como amanhã, foi gratuita, embora tenha custado aos contribuintes — ainda que paga pelos cofres da autarquia da Margem Sul — um total de 73.185 euros, com IVA incluído. Fonte.
  • Autarcas do CDS e do PSD criticaram de forma contundente na Assembleia Municipal de Santarém a posição do Chega contra a proposta de Plano de Prevenção de Riscos de Corrupção e Infrações Conexas do município, aprovado por larga maioria. Chega alega que documento é um paliativo. Fonte.
  • 16 países da UE solicitaram uma isenção das atuais regras orçamentais comuns para aumentar as suas despesas com a defesa e a segurança face à ameaça comum colocada pela invasão da Ucrânia pela Rússia: Bélgica, Bulgária, República Checa, Dinamarca, Alemanha, Estónia, Grécia, Croácia, Letónia, Lituânia, Hungria, Polónia, Portugal, Eslovénia, Eslováquia e Finlândia. Fonte.
  • “(…) Pelo menos, enquanto o exército e os colonos israelitas combatem o fogo, para salvar suas miseráveis vidas, não envenenam poços, não destroem oliveiras, não dizimam ou roubam rebanhos de ovelhas e acima de tudo não assassinam crianças, suas mães, pais e avós, em Gaza, na Cisjordânia, mesmo em Jerusalém Oriental. (…) Há duas visões sobre a catástrofe em curso que talvez não sejam muito diferentes entre si e que não quero, de todo, deslegitimar: 1- A ira de Deus em face da ignomínia praticada por aqueles que se reclamam escolhidos por Ele. Esta visão fundamenta-se nas Sagradas escrituras e nos cataclismos cíclicos a que aquela espécie de povo de vez em quando regressa, como se nunca tivesse aprendido nada. 2- A vingança da Natureza: os judeus, ao contrário dos verdadeiros nativos daquela martirizada terra plantaram árvores impróprias para aquele clima quente e seco (que trouxeram com eles de zonas húmidas da Europa, para se ‘sentirem numa casa que não é a sua’. (…)” António Gil, Telavive já está a arder?Substack.

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