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terça-feira, 6 de maio de 2025

BICO CALADO

Foto: Ezequiel Becerra/AFP/Getty Images
  • A presidente da UE deveria ser julgada por cumplicidade com os crimes de guerra de Israel: "Não sou uma pessoa que diz: 'A história vai julgá-los' - eles terão de ser julgados antes disso", disse Francesca Albanese. Fonte.
  • Sindicatos e membros da CT da RTP defendem exclusão de Israel do festival da Eurovisão. Fonte.
  • Sem expropriar a Banca as casas vão continuar a subir. Raquel Varela.
  • Produtor algarvio deitou para o lixo cerca de 20 toneladas de morango que não conseguiu escoar. Fonte.
  • “Trump está a planear uma gigantesca parada militar na Pennsylvania Avenue, em Washington, D.C., para coincidir com o seu 79º aniversário, a 14 de junho. De acordo com um funcionário dos EUA que falou sob condição de anonimato, o desfile foi promovido pela Casa Branca. Já é suficientemente mau que a nação tenha de exibir o seu militarismo de uma forma tão grosseira e autoritária. Fazê-lo a mando do presidente mais autoritário da história do país, que quer uma grande parada militar no seu aniversário, é vergonhoso. Os planos prevêem 6 686 soldados, 50 aviões, sete bandas e 152 veículos - incluindo tanques M-1 Abrams e tanques Sherman antigos da Segunda Guerra Mundial - passando por um posto de controlo perto da Casa Branca, onde Trump estará. O desfile deverá durar cerca de quatro horas e será encerrado com um espetáculo de fogo de artifício. A Casa Branca diz que o objetivo do desfile não é apenas comemorar o aniversário de Trump, mas também celebrar o 250º aniversário do Exército dos EUA, que coincide com o mesmo dia. Que disparate. A única coisa que aconteceu a 14 de junho de 1775 foi a autorização do Congresso Continental para o alistamento de atiradores especializados. Se há um dia que merece ser celebrado como o 250º aniversário do Exército dos EUA, é o dia seguinte, 15 de junho, quando George Washington foi nomeado seu comandante-chefe. O próprio George Washington teria recuado diante de qualquer parada militar em sua homenagem. Quando, em 1782, o coronel Lewis Nicola, escrevendo em nome dos oficiais do exército, propôs a Washington que ele se tornasse o rei dos recém-formados Estados Unidos, Washington rejeitou veementemente a ideia, respondendo que não se tornaria "George, I" depois de lutar contra "George III". Robert Reich, George Washington teria vomitadoSubstack.
  • "As palavras são importantes. Quando os media apontam os 'potenciais conflitos de interesses' de Trump, como aconteceu nos últimos dias ao descreverem a crescente empresa de criptomoedas de Trump, não chegam perto de dizer ao público o que realmente se está a passar - compensações sem precedentes e auto-negociação por parte do presidente dos EUA, usando o seu cargo para ganhar milhares de milhões. A palavra correta é corrupção. Trump organiza um jantar privado na Casa Branca para os grandes especuladores que compram a sua nova criptomoeda, o que lhe rende, a ele e aos seus aliados, 900 000 dólares em comissões de transação em pouco menos de dois dias. Um senador chama-lhe 'a coisa mais descaradamente corrupta que um presidente alguma vez fez'". Robert Reich, Não lhes chamem 'potenciais conflitos de interesses'. – Substack.
  • Spinumviva: o jornalismo da esponja e a nódoa que persiste. Pedro Almeida Vieira. P1. O Observador deve andar furioso.

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