- “A Comissão Europeia apresentou o plano “Rearmar a UE", sugerindo que todos os Estados Membros poderiam aumentar as despesas militares em 1,5% do PIB, não se lhes aplicando as regras que limitam os défices orçamentais (por contraste com toda a espécie de investimento público em ciência e tecnologia, coesão social ou ambiente). Segundo o Banco Mundial, em 2023 as despesas militares na UE corresponderam a 1,7% do PIB e em Portugal a 1,5% (o que coloca o nosso país a meio da tabela mundial). Se Portugal aumentasse as suas despesas em 1,5% do PIB, isto levaria o indicador para cima dos 3% do PIB. Dos cerca de 150 países para os quais o Banco Mundial disponibiliza dados atualizados, só 24 (16%) têm despesas militares iguais ou superiores a 3% do PIB. Praticamente todos esses países se encontram junto a zonas de conflitos ou tensões militares recorrentes. A grande exceção são os EUA, cujas despesas militares – 3.4% do PIB – têm menos a ver com os riscos que enfrenta no seu território do que com a sua presença militar espalhada por todo o mundo. Ou seja, a Comissão Europeia está a sugerir que a UE e os seus Estados Membros assumam um nível de despesas militares típicas de país imperial ou de país em guerra. É mesmo este o caminho que a UE e os povos europeus querem seguir?” Ricardo Pais Mamede.
- “Rearmar significa voltar a uma situação anterior. O último armamento da Europa ocorreu nos anos 30 do século XX, conduzido pela Alemanha, com o objetivo de derrotar a União Soviética e custou 60 milhões de mortos, a derrota da Europa, a sua divisão em duas zonas de sujeição. Quer isto dizer que a presidente da Comissão Europeia segue e repete os passos da sua Alemanha dos anos 30? Quer! Mais, quer dizer que ela se propõe hipotecar duas ou três gerações com o endividamento de 800 mil milhões de euros para o dito rearmamento e que o faz numa situação muito mais desfavorável do que a Alemanha o fez no século passado. (…) A Europa, sob a direção das mentes raríssimas de Bruxelas, vai reiniciar o rearmamento no momento em que as superpotências (o que Europa não é) dispõem de mais de 10 anos de avanço (…) O objetivo permanente da Alemanha é tornar-se o centro da Europa, o que quer dizer, dominar a Europa das penínsulas — Escandinávia, Ibérica e Itálica — a Europa central — França, Países Baixos — a Europa de Leste, até Moscovo. É para atingir este objetivo — que vem de Bismark — que Von Der Leyen quer arrastar os europeus com as afirmações vazias de sentido e de explicação de que a Europa tem de se defender. (…) O rearmamento da Europa é um logro perigosíssimo, caríssimo e inútil (exceto para as oligarquias associadas às industrias de armamento) contra o qual os cidadãos europeus se devem levantar, exigindo referendos.” Carlos Matos Gomes, Rearmar a Europa. Heil. – Medium.
Manuel Violas e Luís Montenegro no torneio de golfe. Foto do Clube de Golfe dos Economistas
- Montenegro e dono da Solverde jogaram golfe após moção de censura. Entre os 104 jogadores participantes no Torneio destacou-se a presença de Luís Montenegro, Manuel Violas Chairman do Grupo Unicer e Manuel Silva Carvalho Presidente do Oporto Golf Club. Fonte.
- A gestão de silêncios de Montenegro arrastou-nos para isto. E continua. Daniel Oliveira.


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