Os Orangemen católicos do Togo e outros conflitos que conheci (15)
Quando me levantei da mesa, o Buckman disse ' Lamento, senhor' e entregou-me um bilhete. Dizia, muito resumidamente, que o meu pai tinha morrido. Contei a Fiona o que tinha acontecido. Parti com Buckman de volta a Accra, deixando Fiona a reunir as crianças, a fazer as malas e a regressar com Peter, o nosso motorista pessoal. Regressei a Londres na British Airways, saindo de Accra à meia-noite dessa noite, e apanhei um voo de ligação para Inverness. Ian Mackley tinha regressado a Accra no avião que me levou.
Cerca de um mês antes, tinha recebido uma chamada telefónica do meu pai para me dizer que os médicos lhe tinham dado apenas três meses de vida. O FCO pagava uma viagem de licença por ano de regresso a Londres, mas era possível obter uma viagem de cortesia para assistir ao funeral de um familiar direto. Escrevi-lhes a perguntar se me podiam conceder a viagem para ver o meu pai uma última vez, em vez de esperar que ele morresse. O FCO respondeu-me exigindo um atestado médico que provasse que o meu pai estava a morrer. O meu pai foi pedir esse atestado ao seu médico de clínica geral de Inverness, e o médico ficou furioso:
Craig Murray, The Catholic Orangemen of Togo and Other Conflicts I Have Known (2008) –Atholl 2017, pp 213-215.
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