Foto: Robin Morrison/SWNS
- A Câmara Municipal de Cascais, liderada por Carlos Carreiras (PSD), vai ter de justificar ao Tribunal Administrativo de Sintra os motivos legais para não disponibilizar ao PÁGINA UM os documentos operacionais e contabilísticos de dois contratos por ajuste direto para alimentação a refugiados ucranianos. A intimação foi apresentada depois de meses de recusas por parte do município em esclarecer compras absurdas de bens alimentais e de higiene ao Modelo Continente e a aquisição de serviços de catering à empresa ICA. No primeiro caso, trata-se de um ajuste direto no valor de 166.124,88 para a entrega em períodos mensais, durante um ano – a acabar em Junho próximo –, de cerca de uma centena de produtos. O ‘problema’ deste contrato estava sobretudo no facto de as quantidades constantes no caderno de encargos, aos preços unitários então praticados pelos supermercados do Grupo Sonae, deverem totalizar pouco mais de 14 mil euros. Ou seja, o valor dos bens previstos no contrato era mais de 10 vezes superior ao valor de mercado desses produtos, havendo uma diferença de mais de 160 mil euros, se se considerar o IVA. P1.
- Em entrevista ao DN, Mário Monteiro diz que recebeu envelopes com notas de um empreiteiro e os entregou ao presidente da Câmara quando eram ambos do PSD. Salvador Malheiro nega as acusações e promete avançar com queixa-crime. DN 17fev2024.
- Mais de 50 países devem participar das audiências da próxima semana no Tribunal Internacional de Justiça com foco na ocupação ilegal de 57 anos da Palestina por Israel, um fórum que segue a conclusão do tribunal de Haia no mês passado de que Israel está “plausivelmente” cometendo genocídio na Gaza ocupada . Brett Wilkins, Common Dreams.
- Estrume despejado em frente à casa de Nancy Pelosi em São Francisco em protesto contra o seu apoio ao genocídio de Israel sobre Gaza. Fonte.
- "À semelhança de outras formas de xenofobia, a islamofobia tem funcionado de raiz. Foi cuidadosamente e apaixonadamente promovida através de uma rede bem financiada, aquilo a que o CAIR chamou "rede islamofóbica dos EUA" de organizações e indivíduos que promoveram o preconceito e o ódio contra o Islão e os muçulmanos. Em 2016, o CAIR encontrou setenta e quatro grupos que tinham acesso a pelo menos 205 milhões de dólares. Fundações que financiam causas conservadoras como a Fundação Scaife, a Fundação Carthage e a Fundação Allegheny faziam parte desta rede, doando quase 10,5 milhões de dólares no total a grupos islamofóbicos entre 2001 e 2012. (...) A islamofobia foi cuidadosamente alimentada e difundida na Internet, em comícios e nos media e ajudou a mudar o sentimento público contra os muçulmanos americanos muito depois dos ataques terroristas de 11 de setembro. Os políticos conservadores e os media cúmplices trabalharam em conjunto para oferecer uma dieta constante de desinformação e de notícias distorcidas que eram reproduzidas virtualmente em permanência. Um número crescente de americanos formou receios, apelou à ação e contribuiu para o ciclo contínuo da islamofobia. Entre os mais ativos estavam os líderes de direita da comunidade cristã evangélica, que viam a sua fé em termos de uma guerra religiosa com o Islão e o seu potencial para ameaçar a influência cultural e o domínio tradicional cristão (ou judaico-cristão) nos Estados Unidos." Erika Lee, America for Americans – a history of xenophobia in the United States. Basic Books/Hachette 2021, pp 307-308. Trad: Olima.
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