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sexta-feira, 9 de fevereiro de 2024

BICO CALADO

  • “Esperávamos que esta Câmara tivesse uma atenção diferente e não tratasse as juntas como um problema, mas antes como uma solução. Que olhasse para o território como um todo. Às vezes fico com a sensação de que a Câmara Municipal gere apenas o território da Junta de Freguesia de Espinho. Ao invés de ser uma Câmara, é a Junta de Freguesia de Espinho um pouco mais robusta, e não a Câmara do concelho de Espinho. Todo o investimento é centrado e focalizado na cidade.” Nuno Almeida, presidente da União de JF de Anta-Guetim, em entrevista ao Maré Viva de 7fev2024.
  • Após debater com Mariana Mortágua, o líder da AD, Luís Montenegro, prefere que seja Nuno Melo a representá-lo nos debates com os líderes da CDU e do Livre. Televisões não aceitam que a AD volte atrás no modelo com que se comprometeu. Fonte.
  • Para abrir caminho aos neonazis, a PSP decidiu agredir manifestantes antifascistas. Setenta e Quatro.
  • A deputada irlandesa Clare Daly viu o som do seu microfone cortado quando discursava no Parlamento Europeu sobre a tentativa de silenciar o genocídio palestino. Fonte.
  • Forças israelitas soltam cão de ataque contra menino palestino de 4 anos. O cão entrou correndo no apartamento e começou a atacar Ibrahim Hashash, de quatro anos, depois de arrancá-lo dos braços da mãe. O cão arrancou as roupas de Ibrahim e mordeu-o repetidamente na metade inferior do corpo enquanto ele sangrava muito. O ataque continuou por cerca de três minutos antes de as forças de ocupação israelitas entrarem no apartamento e retirarem o cão de Ibrahim. MEM.

  • "A difamação do Islão pelo Ocidente remonta à Idade Média e às Cruzadas cristãs - uma série de guerras religiosas sangrentas, violentas e impiedosas iniciadas pelo Papa Urbano II para reconquistar a Terra Santa do controlo muçulmano e desviar a atenção dos problemas da Igreja. As Cruzadas promoveram a intolerância religiosa e a violência, resultando no massacre generalizado de muçulmanos, judeus e outros não-cristãos; na agregação de diversos povos da Península Arábica; e na sua categorização como inferiores. Ajudou também a estabelecer uma visão do mundo em que o cristianismo e o islamismo, os cristãos e os muçulmanos, os europeus e os "sarracenos" eram vistos como inimigos naturais, sendo os muçulmanos retratados como "outros" escuros e maus. Esta forma inicial de racialização continuou durante a era da colonização europeia da região, e o rótulo sarraceno deu lugar a árabe, mouro, muçulmano, turco e oriental para conotar diferença e inferioridade. No século XIX, o Médio Oriente foi exotizado como uma região de riquezas fantásticas e de barbárie, governada por déspotas cruéis com haréns." Erika Lee, America for Americans – a history of xenophobia in the United States. Basic Books/Hachette 2021, p 295. Trad: OLima.

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