Foto: Ann Aveyard/Agência de Notícias Animal
- “A morte de navalny faz o pleno nas capas dos nossos periódicos. Dir-se-ia que ele foi morto para isso mesmo: ser objecto da propaganda ocidental contra a Rússia e V. Putin num momento especial e bem escolhido. (...) Quem foi navalny ? Um agenteda cia, da qual recebeu formação para líder oposicionista caceteiro e sargento de manifestações não autorizadas, comandado pelo mi6 nos tempos e formas de ser ‘o símbolo máximo da opressão russa’; um guaidó eslavo que representava menos de 1% dos eleitores do país, tendo alguns seguidores em Moscovo e São Peterburgo. Julgado e condenado por corrupção estava preso e na Sibéria, longe. Estava para todos os efeitos com a sua ação política neutralizada e só o ocidente da nato ainda lhe dava atenção porque um dia iria ter algum préstimo. Como teve.” Oxisdaquestao, a desgraça de navalny foi, talvez, não estar em custóias ouno linhó.
- “Alexei Navalny não deveria estar na prisão. Nem Julian Assange deveria. Nem Imran Khan. E que políticos ocidentais que agora falam de Navalny disseram alguma coisa sobre o assassinato de Gonzalo Lira pela Ucrânia? Ou o assassinato de Abdu Al-Tamimi por Israel? Oponham-se a tudo ou a nada. A hipocrisia fede.” Craig Murray.
- ‘Encontrei pelo menos 6 prisioneiros com menos de 50 anos que morreram nas prisões do Reino Unido no ano de 2023, antes de me cansar de contar. Mas há muitos mais. Confirmem aqui nesta página.” Tommy Barlow.
- ‘Fico muito confuso e interrogo-me porque será que a morte de um cidadão russo é mais importante para os EUA do que a morte do cidadão americano Gonzalo Lyra, torturado e assassinado numa prisão ucraniana.’ Raul Luís Cunha.
- Importações de Porsche, Bentley e Audi dos EUA são suspensas por causa de peça chinesa proibida porque fabricada por mão de obra infantil, titula o insuspeito Financial Times. As violações do trabalho infantil estão aumentando à medida que alguns estados procuram flexibilizar suas regras, titula o não menos insuspeito NPR. Que chatice...
- Os 679.500 euros em envelopes encontrados nas buscas feitas pela PJ na Madeira, entre outros bens de valor elevado apreendidos na mega-operação conduzida no mês passado, não foram suficientes para o juiz de instrução do processo validar as suspeitas da prática de crimes que lhe foram apresentadas pelos investigadores. Isso mesmo consta do despacho em que o juiz manda libertar os três arguidos detidos, e que desfaz uma a uma as suspeitas do Ministério Público no caso da alegada corrupção na região. Público 197fev2024.
- "Em meados da década de 1990, o estereótipo dos árabes e dos muçulmanos como terroristas estava tão enraizado na cultura política e popular americana que, quando uma bomba fez explodir o Edifício Federal Murrah na cidade de Oklahoma, matando 168 pessoas e ferindo outras 680 em 19 de abril de 1995, houve uma vaga coletiva para culpar os extremistas islâmicos ou os radicais árabes pelo ataque. Mas o culpado era, de facto, um homem branco e terrorista antigovernamental chamado Timothy McVeigh. No entanto, o Congresso aprovou, e Bill Clinton assinou, a Lei Antiterrorismo e Contra a Pena de Morte Eficaz (AEDPA) em 1996, com disposições que permitiam aos funcionários dos serviços de imigração dos EUA prender, deter e deportar não cidadãos (mas não radicais cristãos brancos como McVeigh) com base em provas secretas, se fossem considerados ameaças à segurança nacional. A AEDPA levou à investigação da atividade política e social dos muçulmanos americanos e à deportação de muçulmanos suspeitos de atividades terroristas. Entretanto, os ataques terroristas no estrangeiro continuaram a influenciar as atitudes dos americanos em relação aos muçulmanos no seu país. Erika Lee, America for Americans – a history of xenophobia in the United States. Basic Books/Hachette 2021, p 299. Trad: Olima.
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