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domingo, 25 de fevereiro de 2024

BICO CALADO

Foto: Leanne Buchan Photography/AFP/Getty Images

  • Militares vão a julgamento por suspeita de desviar dinheiro da base aérea de Maceda. NA.
  • Autarca de Pinhel vai a julgamento por oito crimes de peculato. Rui Ventura (PSD) vai responder por pagar Netflix com cartão da autarquia e usar carro oficial para ir ao médico e a jogos do Benfica. Sónia Trigueirão, Público 24fev2024.
  • O Ministério da Agricultura do Zimbabué confirmou a chegada dos primeiros carregamentos de cereais oferecidos pela Rússia, uma parte das 200.000 toneladas prometidas pelo Presidente russo a seis países africanos. Moscovo prometeu na cimeira Rússia-África em São Petersburgo, em julho de 2023, entregar gratuitamente cereais ao Mali, Burkina Faso, República Centro-Africana, Eritreia, Zimbabué e Somália. Lusa/Agroportal.
  • Entre Janeiro de 2021 e Agosto de 2023, os investidores detinham 477 mil milhões de dólares em ações e obrigações de 24 grandes empresas produtoras de armas nucleares localizadas em seis países. Além disso, as empresas de armas nucleares receberam 343 mil milhões de dólares em empréstimos e subscrições. Este financiamento privado soma-se às centenas de milhares de milhões que os governos estão a gastar em novas armas nucleares. William Hartung, Forbes.

  • "À medida que as opiniões negativas sobre os muçulmanos americanos e o Islão se normalizavam nos principais media e no discurso público, a islamofobia foi sendo incorporada na política americana. A campanha presidencial de 2008, em que participou o afro-americano Barack Obama, desencadeou um surto de islamofobia particularmente eficaz. Relativamente recém-chegado à política, Obama era um alvo fácil para aqueles que procuravam fazer avançar uma narrativa anti-muçulmana. Era birracial, tinha um nome que soava a estrangeiro, tinha um pai muçulmano do Quénia e tinha vivido na Indonésia, de maioria muçulmana. Denunciando Obama como muçulmano, estrangeiro, árabe, queniano, socialista e anti-americano, os seus inimigos políticos retrataram-no como representando alguns dos maiores receios dos americanos brancos. Rotulá-lo de muçulmano foi particularmente concebido como uma calúnia e foi uma forma conveniente e racialmente codificada de o denegrir e pôr em causa as suas qualificações, competências e lealdade sem citar a raça. Resultou. Cerca de um terço dos americanos (e 43% dos republicanos) acreditavam que Obama era muçulmano, apesar das suas frequentes referências à sua fé cristã." Erika Lee, America for Americans – a history of xenophobia in the United States. Basic Books/Hachette 2021, pp 310-311.

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