segunda-feira, 4 de dezembro de 2023

Bico calado

  • “... e o mundo ficou mais limpo. O assassino em série mais conhecido do século passado resistiu até aos 100 anos e por fim foi fazer tijolo. O genocida das guerras do vietnam, laos e cambodja e das ditaduras militares da américa do sul que provocaram milhões de mortos e desaparecidos e ainda hoje doenças e malformações, foi o imbecil genocida que os governos norte-americanos tiveram a conduzir a sua política externa por anos e anos a aplicar a técnica primária do divide para reinar e mata para exterminar, esticou o pernil sem glória alguma embora não desistisse de aparecer a mandar as suas postas de pescada. Todas as suas ideias e acções afinal não resultaram e os EEUU estão uma lástima como nação imperial tanto social como econòmicamente e o seu poder declina a olhos vistos, sem contudo desistir das guerras. No mercado nacional a sua figura é passada a pano com um detergente lava tudo perfumado. Nada de retratar o assassino genocida nas suas acções de morte e destruição. Vivemos um tempo em que os dollars dizem que só Putin é mau. Nem hitler, nem natanyahu, nem pinochet, nem zelensky são abomináveis; estão esquecidos ou foram já reciclados e branqueados com neoblanc. Capa do público: o genocida passa por ser um diplomata polémico. Talvez por ter tido uma “diplomacia” baseada na guerra sem regras, nos morticínios, na destruição e tudo sem diplomacia, à base de conceitos primários e próximos do nazi-sionismo. Agiu como um assumido a-moral e desprezou o direito internacional a ponto de agora washington falar num mundo sujeito a regras feitas ad hoc como ele já preconizava. Mas o negócio obriga à lavagem da figura, nada que interesse é referido. Uma redacção de bem comportados que vende o que os clientes lhes pedem. Ah kissinger… que diplomata, santo deus, que diplomata !!! No DN, diário de notícias: o grande influenciador. Influenciava à base de napalm, de agente desfolhante, de aldeias incendiadas e habitantes metralhados. As guerras do laos e do cambodja foram feitas à sorrelfa, verdadeiras operações da cia em modo secreto: foram usados terroristas e divulgou-se o cultivo para a produção de heroína que financiava as influências do imbecil influenciador. Só nos usa se concebe e executa nas barbas do congresso e do governo-casa branca um esquema destes ( que depois foi repetido em várias outras guerras ). Diz-se que kissinger tinha para Portugal o papel de exemplo para a europa: ser a vacina comunista. Não chegou a tanto porque carlucci e mário soares resolveram o assunto sem napalm nem agente desfolhante. Bastaram os 9, os cónegos de braga e a fonte luminosa.” Fonte.
  • As autoridades israelenses foram alertadas sobre os planos de um grande ataque do Hamas mais de um ano antes do ataque do grupo militante em 7 de outubro, que ceifou cerca de 1.200 vidas, informou o New York Times na quinta-feira. Apesar do aviso, as autoridades teriam considerado a ameaça implausível. O plano de ataque chamava-se ‘Muro de Jericó’, tinha 40 páginas e foi executado com ‘precisão impressionante’. Ronen Bergman e Adam Goldman, NYTimes.

  • As Nações Unidas votaram por esmagadora maioria na condenação da ocupação das Colinas de Golã na Síria por Israel. Os únicos países que votam contra a resolução: Israel, EUA, Canadá, Reino Unido, Austrália, Ilhas Marshall, Micronésia e Palau.
  • “Daqui a quatro meses e meio, quando a poeira assentar e a direita lamba as feridas de uma clamorosa derrota, que as sondagens não pressagiavam, com Luís Montenegro anunciar um Congresso para dar lugar ao sucessor, que quiser encabeçar uma oposição de mãos cada vez mais dadas às extremas-direitas, será bom que Pedro Nuno Santos tenha presente a lição, que António Costa não colheu com o sucedido nestas últimas décadas: parece existir no Ministério Público quem, logo no dia seguinte a qualquer vitória eleitoral socialista, inicie o necessário para o vir a derrubar a médio ou longo prazo. Sabemos agora que António Costa, João Galamba, Fernando Medina e outros governantes socialistas - a que se juntam diversos autarcas da mesma área! - andam a ter devassadas as conversas telefónicas há muito tempo para nelas apurar indícios inexistentes de algo de irregular no desempenho das suas funções. Em desespero de causa, e como alternativa remanescente, os procuradores despejam para os tabloides as suspeitas, que se ficam pela aparência, nunca pela realidade factual, atirando assim a lama de que se aproveitam as vozes fachopopulistas. Não admira que, por isso mesmo, esta e a anterior procuradora geral da República se queixassem amiúde da falta de meios: pudera, com tanto dinheiro atirado para a rua em investigações que, só numa ínfima parte, dão sumo suficiente para estampar nessas falaciosas manchetes, não admira que se queira mais para multiplicar o número dos ouvidos coscuvilheiros. Daí que não seria mal lembrado que a procuradora-geral adjunta Maria José Fernandes, agora sujeita a processo interno para pronto silenciamento, abraçasse a pasta da Justiça no futuro executivo: é que ela conhece bem demais os podres dos pares e a dimensão da profilática vassourada, que pudesse tornar o Ministério Público numa coisa bem mais asseada. Acaso imite Costa na inação quanto a este poder paralelo, que pretende ser hegemónico na política nacional, Pedro Nuno Santos depressa se arrisca a sentar-se no banco dos réus, mesmo que por alegações depois demonstradas como mais do que insuficientes para o levarem a tribunal.” Jorge Rocha, Ventos Semeados.

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