Foto: Yanny Liu/Solent News & Photo Agency/Solent News
- “O preço da terra gratuita: judeus, lakota e uma herança americana, por Rebecca Clarren. O facto de os antepassados judeus de Rebecca Clarren terem escapado à perseguição anti-semita na Rússia, terem recebido terras gratuitas do governo dos EUA na viragem do século XX e se terem estabelecido no Dakota do Sul é uma parte fundamental da tradição da sua família. O que não foi questionado ao longo dos anos é se eles tinham algum direito àquela terra. Neste livro, Clarren investiga como a sua família beneficiou das políticas genocidas dos EUA contra os Lakota e outros povos indígenas. Como beneficiária de terras roubadas, Clarren também consulta o seu rabino e os anciãos indígenas sobre como começar a reparar esses danos. Esse processo de anos resultou, entre outras coisas, num projeto de reparações para ajudar a “devolver as terras indígenas em Black Hills à propriedade e ao controle indígena”. Enquanto Israel despeja bombas sobre Gaza, é difícil ler este livro e não refletir sobre as consequências contínuas do roubo de terras, seja nos EUA ou na Palestina.” Maryam Saleh.
- A posição do dólar como moeda de reserva ficaria comprometida se o Ocidente confiscasse ativos russos congelados para ajudar a Ucrânia, disse o economista vencedor do Prémio Nobel e professor da Universidade de Yale, Robert Shiller. Segundo Shiller, a apreensão dos ativos daria à comunidade global, especialmente aos países que, como a Rússia, “convertem as suas poupanças em dólares e assim as confiam nas mãos fiáveis do Tio Sam”, motivos para duvidar da moeda dos EUA. “Se a América fizer isto à Rússia hoje… então amanhã poderá fazer isto a qualquer um. Isto destruirá a auréola de segurança que rodeia o dólar e será o primeiro passo para a desdolarização, para a qual muitos estão cada vez mais inclinados, desde a China aos países em desenvolvimento, para não mencionar a própria Rússia”, alertou o economista. Via ANR.
- “Não há desculpas para a FIFA não expulsar Israel”. Público.
- Os media britânicos estão a suprimir referências ao
genocídio de Israel em Gaza. Isto contrasta completamente com as suas
reportagens sobre a Rússia na
- Cristo e a hipocrisia (que nos rodeia). Manuel Matos Monteiro, P1.
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