Bico calado

• O licenciamento de obras em Espinho regista grandes atrasos porque grande parte dos funcionários da autarquia se encontram de atestado médico. DE.

• “Comunicação da Direcção Executiva do SNS feita por empresa que conta sete farmacêuticas como clientes. A LPM Comunicação – a empresa fundada por Luís Paixão Martins, consultor de marketing político do Partido Socialista, e há vários anos administrada pelo seu filho João – ganhou o concurso para prestação de serviços de assessoria de imprensa da Direcção Executiva do Serviço Nacional de Saúde (DE-SNS), enquanto mantém, no seu portfólio de clientes privados, sete farmacêuticas e mais uma dezena de empresas e entidades do sector da saúde, entre as quais um hospital privado, uma empresa de homeopatia, três sociedades médicas, uma empresa e uma associação de empresas de diagnóstico médico, uma fundação e duas instituições não governamentais.” Página Um.

• Em New Jersey, um tribunal considerou legal o despedimento de uma professora da primária católica St. Theresa’s School, em Kenilworth, depois de esta ter informado o director de que tinha engravidado, sem estar ainda casada. Página Um.

• Documentos oficiais mostram Taiwan colaborando com o FBI para processor Chineses-Americanos e intimidar políticos dos EUA. ALAN MACLEOD, MPN.

• “(...) O que me parece é que a associação patronal dos bombeiros está, neste momento, genuinamente aflita com o facto do seu modelo de negócio estar a dar sinais muito claros de esgotamento. (...)” Henrique Pereira dos Santos, E se – Corta-fitas.

• "Da mesma maneira que os americanos tinham justificado a colonização das Filipinas através da 'assimilação benevolente', a ideologia da benevolência caracterizou o programa de repatriamento filipino. O comissário da Angel Island, Edward Cahill, considerava o repatriamento como ‘um gesto de ajuda e assistência aos filipinos que vieram para os Estados Unidos e agora se encontram em dificuldades’. Missionários como a diaconisa Katharine Maurer também viam o repatriamento filipino como ‘puramente humanitária em seus propósitos’ e diziam que os repatriados filipinos que aguardavam a passagem para casa em Angel Island consideravam a estação de imigração como um "hotel de luxo’. O Instituto Internacional chegou mesmo a oferecer assistência dos seus intérpretes filipinos ao serviço da imigração durante o período de repatriamento. Mas outros, como o jornalista Carey McWilliams, viam o repatriamento como "um truque, não muito inteligente, para tirar [os filipinos] deste país". Os funcionários do governo esperavam que entre 10.000 a 30.000 filipinos, ou quase a população total filipina nos Estados Unidos, saíssem voluntariamente do país ao abrigo do programa de repatriamento." Erika Lee & Judy Yung, Angel Island, immigrant gateway to America – Oxford University Press 2010, p 291.