Bico calado
- A declaração de Balfour de 1917 preparou o terreno para o
roubo e a limpeza étnica dos palestinianos nas décadas que se seguiram e que
estão em curso atualmente. A Declaração Balfour recebeu o nome do político
britânico Arthur James Balfour, um supremacista branco que é hoje venerado pela
Grã-Bretanha. Como primeiro-ministro, Balfour aprovou a Lei dos Estrangeiros em
1905, uma legislação explicitamente anti-imigração, concebida para bloquear a
entrada na Grã-Bretanha de refugiados judeus que fugiam de pogroms. Conhecido como "Bloody Balfour"
pelo seu governo brutal na Irlanda até 1891, Balfour afirmou: "Toda a
civilização na Irlanda é obra da Inglaterra". Há um desenho chamado "Ireland wrestles
with famine while Balfour plays golf" [A Irlanda debate-se com a fome
enquanto Balfour joga golfe], que sintetiza a sua reputação lá. Em 1906,
Balfour argumentou contra dar o voto aos Negros na África do Sul: "Os
homens não nascem iguais, as raças branca e negra não nascem com capacidades
iguais: nascem com capacidades diferentes que a educação não pode e não vai
mudar". Para mais informações sobre a Declaração de Balfour,
recomendo a leitura do livro "The Balfour Declaration Empire, the Mandate
and Resistance in Palestine", de Bernard Regan".
- “A Europa não
inclui a Rússia (por ordem de Ursula Van der Leyen), mas inclui Israel. O
Benfica vai jogar em Israel para a liga dos Campeões Europeus. Israel, em
termos políticos, é uma completa construção da Europa e dos Estados Unidos, mas
não é Europa, ou não parece que seja, como a Austrália ou a Nova Zelândia não
são. Em termos culturais é um lugar de culturas do Médio Oriente, do Norte de
África, da Europa Oriental, da Europa Ocidental. Sendo isto, Israel é um estranhíssimo corpo
enxertado à força de interesses e dinheiro na Europa! Israel é Europa, mas não
se situa na Europa, mas no Médio Oriente. Os povos do Médio Oriente,
semitas, persas, otomanos, egipcios, caldeus nunca fizeram parte da Europa,
nunca foram europeus, exceto os judeus que foram instalados na Palestina (um
protetorado inglês) após a IIGM (uma das hipóteses para instalar o novo Estado
de Israel foi Angola - e teríamos então Israel a vir do Lubango (a Nova
Jerusalém), jogar os Campeões europeus em Londres, ou Paris, ou Berlim! Mas os Estados Unidos decretaram na divisão do mundo com
a Rússia que Israel passava a ser Europa Ocidental! A Europa Ocidental nem piou: os israelitas são
europeus, Yes Sir. Sendo Europeu, Israel
é o único Estado europeu onde vigora o apartheid religioso, os semitas judeus
são israelitas, os semitas crentes do islão são palestinianos! A
"democracia" de israel é exatamente igual à "democracia
sulafricana do apartheid" onde havia partidos para brancos e um partido
para negros com Parlamento e tudo, na cidade do Cabo. Mas os negros não podiam
circular na cidade dos brancos sem passar por controlo dos brancos, como os
palestinianos para entrarem nas cidades dos israelitas judeus. Israel é um estranho estado europeu: É uma potencia
nuclear, como a França e o Reino Unido, mas clandestina. A principal relação
comercial do "estado europeu de Israel" são os Estados Unidos - e não
os países da União Europeia. A principal exportação de Israel são diamantes,
que Israel não extrai do seu território. Israel é também a única democracia "europeia" que está em
conflito com todos os vizinhos: o Líbano, a Siria, o Egito, e um pouco mais
além o Irão, o Iraque. Israel é neste
momento a única "democracia europeia" que tem serviço militar
obrigatório e que não cumpre as resoluções das Nações Unidas. E é neste estranhíssimo “Estado europeu"
que o Benfica joga para a Taça dos Campeões Europeus! O curioso é que
tudo isto nos parece normal!” - Carlos Matos Gomes.
- As empresas
transferiram custos mais elevados para os clientes. Mas também tiraram partido
das circunstâncias para expandir as margens de lucro, alimentando a inflação. Paul
Donovan, da UBS Global Wealth Management. Fonte.
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