- 90% das empresas cotadas sediaram a sua holding na Holanda, como forma de não pagar parte dos impostos em Portugal enquanto distribuem milhões em dividendos aos acionistas.
- Resolver o problema das construções ilegais que nas últimas décadas têm surgido na várzea de Vialonga, um espaço classificado como Reserva Ecológica Nacional, custa muitos milhões de euros ao erário público e por isso não se acredita que haja solução a breve trecho, lamenta o presidente da Câmara de Vila Franca de Xira, Fernando Paulo Ferreira (PS), em resposta aos vereadores da CDU que pediram o ponto de situação das construções ilegais de âmbito empresarial que vão acontecendo naquela zona. O Mirante.
- Um navio de cruzeiro que acolherá 1.000 asilados atracou no porto ocidental de Amesterdão na segunda-feira, o segundo num mês. O MS Galaxy ficará atracado durante pelo menos seis meses. Sofia Stuart Leeson, EurActiv.
- «A família real britânica deu aos radiodifusores no Reino Unido um prazo para escolherem apenas uma hora de filmagens que gostariam de guardar para uso futuro do funeral da Rainha e da cerimónia de proclamação do Rei, apesar de milhões de pessoas já terem visto tudo isto em várias plataformas. (…) O que é que a realeza está a tentar esconder do público? (…) A monarquia britânica não tem poder real, de acordo com tantos monárquicos dentro e fora do Reino Unido. Até decidirem o que se pode ver na televisão ou mesmo online.» Matt Novak, Gizmodo.
- A Câmara Municipal de Lisboa isentou os festivais do Rockin Rio e do Kalorama do pagamento de, respetivamente 3 e 2 milhões de euros em taxas. A denúncia, feita por Ana Jara, vereadora do PCP, foi confirmada pelo insuspeitíssimo Polígrafo.
- «Snowden nunca teve a intenção de permanecer na Rússia. Foi foi deliberadamente impedido de partir pelos mesmos agentes de Obama que exploraram a situação difícil que criaram. A prova foi fornecida involuntariamente na memória de um dos principais conselheiros de segurança nacional de Obama, Ben Rhodes, intitulada O Mundo tal como é: Uma Memória da Casa Branca de Obama. (...) Eis o que Rhodes escreve, gabando-se do que considera ser o seu sucesso: "Por volta da altura do nosso segundo encontro, Edward Snowden ficou preso no aeroporto de Moscovo, tentando encontrar alguém que o acolhesse. Alegadamente, ele queria ir para a Venezuela, via Havana, mas eu sabia que se os cubanos ajudassem Snowden, qualquer aproximação entre os nossos países seria impossível. Contatei Alejandro Castro e disse-lhe que tinha uma mensagem do Presidente Obama. Recordei-lhe que os cubanos tinham dito que queriam dar a Obama "espaço político" para ele poder tomar medidas para melhorar as relações. "Se acolherem Snowden", disse-lhe, "esse espaço político desaparecerá". Nunca mais falei com os cubanos sobre este assunto. Alguns dias depois, de regresso a Washington, acordei com uma notícia: "O ex-empreiteiro da agência de espionagem norte-americana Edward Snowden ficou preso em trânsito num aeroporto de Moscovo porque Havana disse que não o deixaria voar da Rússia para Cuba, noticiou um jornal russo". Tomei isso como uma mensagem: Os cubanos estavam seriamente empenhados em melhorar as relações.» Glenn Greenwald, Ben Rhodes' Book Proves Obama Officials' Lies, and His Own, About Edward Snowden and Russia. Substack.
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