quarta-feira, 6 de julho de 2022

Bico calado

  • Jacques 𝗔𝘁𝘁𝗮𝗹𝗶, amigo nos bastidores de muitos presidentes franceses, andou com 𝗘𝗺𝗺𝗮𝗻𝘂𝗲𝗹 𝗠𝗮𝗰𝗿𝗼𝗻 ao colo durante décadas. Apresentou-o à família Rothschild, que o contratou para o 𝗥𝗼𝘁𝗵𝘀𝗰𝗵𝗶𝗹𝗱 & 𝗖𝗜𝗘 𝗕𝗮𝗻𝗾𝘂𝗲 (Rothschild Bank), antes de ser eleito Presidente de França. O próprio Attali disse de Macron: "Emmanuel Macron? Fui eu que o vi. Eu até o inventei (a sua presidência)". Nos seus livros e palestras, Attali previu a pandemia e a guerra da Ucrânia em 2014, sugerindo a possibilidade de uma Terceira Guerra Mundial como resultado. Desde os anos 1990s tem escrito e falado frequentemente sobre a criação de uma nova ordem mundial representada por um governo mundial sediado em Jerusalém. Via Vanessa Beeley.
  • As taxas de estacionamento dos trabalhadores do SNS foram reintroduzidas pelos Conservadores em Inglaterra. No ano anterior à pandemia, as taxas de estacionamento de automóveis custavam aos trabalhadores do Serviço Nacional de Saúde mais de £90ml. É claro que os deputados têm estacionamento gratuito em Westminster e podem reclamar o reembolso das despesas de estacionamento dos distritos eleitorais. Howard Beckett.
  • Apoios covid-19. Pluris de Mário Ferreira recebe a maior fatia do fundo de capitalização do Banco de Fomento. Este hotel de cinco estrelas flutuante levará clientes, sobretudo dos EUA ao Ártico e à zona do Antártico e terá a capacidade para 200 passageiros e 117 tripulantes. Lusa/DN.
  • Como o Pentágono usa um programa secreto para travar guerras por procuração. Novos documentos expõem as guerras secretas dos EUA. O Governo dos EUA tem conduzido pelo menos 2 guerras por procuração em todo o mundo desde 2017. Os norte-americanos não são informados disso. Os EUA pagam exércitos substitutos e mercenários para combater estas guerras. Nick TurseAlice Speri, The Intercept.

  • «Em 1999, a OTAN (principalmente os Estados Unidos) bombardeou a República Jugoslava da Sérvia durante setenta e oito dias consecutivos, arruinando a economia, a ecologia, o fornecimento de energia, pontes, edifícios de apartamentos, transportes, infra-estruturas, igrejas, escolas, empurrando o país muitos anos para trás no seu desenvolvimento, matando centenas ou milhares de pessoas, traumatizando inúmeras crianças, que reagirão infelizes a certos sons e imagens durante talvez o resto dos seus dias; o mais feroz bombardeamento sustentado de uma nação na história do mundo, pelo menos até essa altura. Nunca ninguém sugeriu que a Sérvia tivesse atacado ou se preparasse para atacar um Estado membro da OTAN e esse é o único acontecimento que justifica uma reação ao abrigo do tratado da OTAN. (…) Pouco depois do início dos bombardeamentos em março de 1999, profissionais do direito internacional do Canadá, Reino Unido, Grécia e Estados Unidos começaram a apresentar queixas junto do ICTV acusando os dirigentes dos países da OTAN de "graves violações do direito humanitário internacional", incluindo: "mortes premeditadas, grande sofrimento premeditado e graves danos ao corpo e à saúde, emprego de armas venenosas e outras armas para causar sofrimento desnecessário, destruição gratuita de cidades, vilas e aldeias, ataques ilegais a objetivos civis, devastação não necessária sob o ponto de vista militar, ataques a edifícios e habitações indefesas, destruição premeditada de instituições dedicadas à religião, à caridade e à educação, às artes e às ciências". O processo canadiano nomeava sessenta e oito líderes, incluindo William Clinton, Madeleine Albright, William Cohen, Tony Blair, o primeiro-ministro canadiano Jean Chrétien, e os responsáveis da OTAN Javier Solana, Wesley Clark, e Jamie Shea. A queixa também alegava "violação clara" da Carta das Nações Unidas, do próprio tratado da OTAN, das Convenções de Genebra e dos Princípios de Direito Internacional Reconhecidos pelo Tribunal Militar Internacional de Nuremberga». William Blum, America’s deadliest export – Zed Books 2014, pp 156-157.

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