quarta-feira, 6 de outubro de 2021

Bico calado

  • O escritor peruano a viver em Espanha, Mario Vargas Llosa, geriu os seus direitos de autor através de uma empresa no paraíso fiscal das Ilhas Virgens Britânicas registada em 2015 e avaliada em 1,1 milhões de dólares. A empresa foi utilizada para gerir o dinheiro proveniente dos direitos de autor das suas obras e da venda de várias propriedades em Madrid e Londres. O autor, vencedor do Prémio Nobel da Literatura em 2010, já aparecera nos Panama Papers em 2016, ligado a uma empresa comercial com a sua esposa na altura, Patricia. Há cinco anos, dissociou-se de qualquer responsabilidade para com a Talome Services Corp, relação pela qual culpou os seus gestores. O escritor dissociou-se da empresa poucos dias antes de lhe ser atribuído o Prémio da Academia Sueca. Um total de 601 espanhóis estão listados na investigação incluída nos Pandorra Papers. Até agora, são conhecidos os nomes dos cantores Julio Iglesias e Miguel Bosé e do treinador de Manchester City Pep Guardiola, bem como a congregação religiosa dos Legionários de Cristo. InfoLibre.
  • O Facebook sabia como classifica o conteúdo, amplifica a desinformação e o ódio. No entanto, manteve o sistema porque isso faz as pessoas passarem mais tempo na plataforma e clicarem em mais anúncios. Frances Haugen, uma gestora de produtos do Facebook que abandonou a empresa em maio, revelou ter disponibilizado documentos internos a jornalistas. Fontes: Youtube e NYTimes.

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