Bico calado
- «Mas o Nobel que mais polémica provoca é,
tradicionalmente, o Nobel da Paz e os exemplos são vários: apesar dos maus
tratos a refugiados, a União Europeia ganhou o prémio em 2012; Ellen Johnson
Sirleaf, uma ex-ministra das Finanças do antigo presidente da Libéria Charles
Taylor, condenado por crimes de guerra, recebeu o galardão; a entrega ao
presidente Barak Obama do prémio em 2009 quando ele estava apenas há nove meses
no governo; a entrega tripla em 1994 ao líder da OLP, Yasser Arafat, e aos
governantes de Israel Yitzhak Rabin e Shimon Peres, tal como a de 1978 ao
egípcio Anwar Sadat e ao israelita Menechem Beguin; a de 1991 a Aung San Sun
Kyi, posteriormente acusada de cumplicidade ou complacência no massacre da
minoria muçulmana rohingya em Myanamar; a do então secretário de Estado
norte-americano Henry Kissinger, em 1973, pelo fim da guerra no Vietname,
prémio atribuído também ao dirigente vietnamita Le Duc Tho que recusou porque a
paz, na altura da entrega do prémio, ainda não estava efetivamente implantada.
E fico por aqui porque se recuar há 120 anos, as polémicas não param.» PedroTadeu, a propósito da canção “Nobel Prize”, de Kevin Devine,apresentada no seu programa Panfletos, na Antena 1.
- Empresas com incentivos ilegais na Zona Franca da Madeira começam a ser notificadas até ao fim do ano. Bruxelas dera oito meses a Portugal para avançar com a recuperação das ajudas, mas processo ainda não terminou. Pelo meio, Lisboa tentou travar essa obrigação. Pedro Crisóstomo, Público 13out2021.
- Nuno Morais Sarmento enviou para o Tribunal Constitucional uma correção à sua declaração de rendimentos e património, na sequência da revelação dos Pandora Papers publicada pelo Expresso a 3 de outubro sobre uma companhia offshore de que foi beneficiário, a Magalia International Limited, registada nas Ilhas Virgens Britânicas, e através da qual deteve empresas moçambicanas que, por sua vez, são proprietárias de um hotel em Moçambique. Expresso 13out2021.
- Silêncio Mortal: Jornalistas que zombaram de Assange não
têm nada a dizer sobre os planos da CIA para o matar. John McEvoy, FAIR.
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