domingo, 29 de novembro de 2020

Azambuja: câmara pede à CCDR-LVT para não renovar licença ambiental do aterro

  • O rio Tejo tem sido alvo de vários focos de poluição nas últimas semanas na zona do açude de Abrantes, episódios que têm sido registados e divulgados por vários cidadãos nas redes sociais, neles salientando-se a enorme quantidade de espuma a flutuar nas águas. Em resposta a pedido de esclarecimentos da ProTejo, a APA informou que monitoriza o rio Tejo de dois em dois dias em nove estações, desde Perais até Constância, com medição no local dos parâmetros pH, temperatura e oxigénio. A APA diz que se deslocou ao local após as notícias veiculadas nas redes sociais não tendo verificado a “ocorrência de espuma mostrada nos vídeos partilhados”, tendo enviado várias fotografias a demonstrar recolha de amostras de água. “Os valores de oxigénio dissolvido registados durante o mês de Novembro no açude de Abrantes têm cumprido o valor minuto para o Bom Estado”, afirma essa entidade. O Mirante.
  • O presidente da Câmara de Azambuja apela à CCDR-LVT para não renovar licença ambiental do polémico depósito de lixo, que tem sido alvo de muita contestação devido aos efeitos nocivos para o meio ambiente. O projeto da sua expansão coloca-o a 200 metros de casas. Ter um aterro tão próximo de populações e onde amianto é depositado na mesma célula que recebe resíduos biodegradáveis é um crime ambiental e um atentado à saúde pública, diz António Pires, do Movimento de Oposição ao Aterro de Azambuja. Para além do cheiro pestilento, a constant presença das gaivotas causam imenso desconforto, largando lixo ou vestígios do aterro por onde passam. O Mirante.
  • A Câmara de Santarém quer declarar os pombos como uma praga para assim poder usar meios mais eficazes no combate à proliferação dessas aves na cidade. O recurso a aves de rapina não foi eficaz no afastamento dos pombos. Aguarda-se a posição da Assembleia Municipal. O Mirante.
  • A construção de um sistema de hidrólise para deposição de cadáveres de animais da Agrolex – Sociedade Agropecuária Lda, uma suinicultura na Rua da Fonte Nova, em Póvoa da Isenta, Santarém, está a ser questionada pela população, que exige esclarecimentos sobre a legalidade da obra. Segundo os moradores, a exploração conta com sete lagoas, não havendo separação do material sólido do líquido, com a frequente ‘explosão’ da matéria ali existente, devido à fermentação, com consequente odor insuportável. Por isso, exigem saber se há escorrências de efluentes para os terrenos contíguos, se são verificadas as normas de bem estar animal e qual o impacto da pecuária nos lençóis freáticos e na saúde pública da população. Entretanto, o Ministério da Agricultura solicitou à empresa que interrompa os trabalhos em curso na exploração, atendendo à sua não comunicação à Direcção Regional de Agricultura, tendo em conta que as alterações em explorações pecuárias devem ser comunicadas a esta entidade nos 30 dias que as antecedem, condição que não foi cumprida na obra em causa. O Mirante.
  • Estão proibidas na China todas as importações de resíduos a partir de 1 de janeiro de 2021, o que representa o culminar de uma eliminação progressiva de três anos de aceitação de lixo estrangeiro. AFP/CAN.

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