sexta-feira, 31 de julho de 2020

Holanda: Arnhem vai reduzir as estradas de asfalto, criando áreas com sombra à volta de zonas comerciais

  • A cidade holandesa de Arnhem está a reduzir as estradas de asfalto, criando áreas com sombra à volta de zonas comerciais movimentadas, depois de concluir que as consequências do aquecimento global são inevitáveis. Segundo um plano de 10 anos para a cidade, propõe-se um novo layout para preparar melhor os moradores para condições climáticas extremas, como chuvas torrenciais, secas e ondas de calor intensas. O município decidiu que 10% do asfalto deve abrir caminho para que as gramíneas e outras plantas dissipem melhor o calor e melhorem a absorção de chuvas na cidade. Foi estabelecida uma meta para que 90% da água da chuva seja absorvida pelo solo, em vez de correr para os esgotos da cidade. As árvores serão plantadas ao longo de uma rede de estradas para proteger as pessoas do sol e novos pontos de "arrefecimento", com lagos e áreas cobertas, serão construídos perto de praças movimentadas e centros comerciais. Daniel Boffey, The Guardian.
  • Desde 10 de junho, os habitantes de Tautavel (Pirineus Orientais) não podem consumir água da torneira porque possui um nível muito alto de pesticidas, conta o Reporterre.
  • Espécies de abelhas selvagens, como o abelhão, estão a sofrer com a perda de habitat florido, uso de pesticidas tóxicos e, cada vez mais, com a crise climática. Entretanto, as as abelhas melíferas sofrem de doenças, levando a preocupações de que três quartos das culturas alimentares do mundo dependentes de polinizadores possam ser prejudicadas devido à falta de abelhas. Oliver Milman, The Guardian.
  • A indústria de energia nuclear indiana ainda se esconde sob o manto do sigilo e da opacidade, recusando revelar dados de segurança. Observadores ambientais de renome já expressaram apreensões sobre os padrões de segurança adotados pela estrutura nuclear, onde a negligência técnica ou a manutenção deficiente são comuns, e onde os órgãos reguladores da Índia costumam varrer grandes acidentes nucleares para debaixo do tapete. Syed Zain Jaffery, Tribune.
  • Tulsi Gabbard, uma das duas representantes dos Democratas no parlamento do Hawaii, rejeita a conclusão do Departamento de Energia dos EUA de uma fuga radioativa ocorrida no cemitério nuclear das Ilhas Marshall não representarperigo para os habitantes. «O governo dos EUA é responsável por este cemitério nuclear e deve garantir a proteção das pessoas e do meio ambiente contra os resíduos tóxicos lá armazenados», afirmou. The West Hawaii Today.

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