quarta-feira, 22 de maio de 2019

Bico calado

  • O Parlamento Europeu investiga Nigel Farage sobre despesas financiadas por Arron Banks. Acontece que, a semana passada, o Channel 4 revelou que Farage foi generosamente financiado por Arron Banks no ano do referendo Brexit. Faturas, e-mails e documentos mostraram que Farage beneficiou de uma casa na zona chique de Chelsea no valor de 13.000 libras por mês, um carro com motorista e visitas promocionais aos EUA em 2016. Tudo isto para além de um salário de 102.000 euros por ano, 700.000 euros de de aparições nos media em 2014-18, colocando-o em sexto lugar em uma "lista rica" de parlamentares europeus dos ganhos externos dos eurodeputados. The Guardian.
  • O embaixador da Venezuela em Itália acaba de renunciar ao cargo por causa da falta de dinheiro do governo. Isaías Rodríguez diz que as sanções dos EUA contra Caracas significam que ele não se pode se dar ao luxo de cumprir as suas obrigações. «A minha esposa acabou de vender as suas roupas e eu estou a tentar vender o meu carro por causa dos gringos», afirmou. The Guardian.
  • «O apelo inicial de Assange ao Supremo Tribunal do Reino Unido baseou-se em grande parte no facto de que o mandado não ter vindo de um juiz, mas de um promotor, que não é uma autoridade judicial. Não tenho dúvidas de que, se qualquer outra pessoa no Reino Unido tivesse sido acusada, os tribunais britânicos não teriam aceitado o mandado de um promotor. O viés dos tribunais contra Assange é evidente desde o primeiro dia. Digo isto porque, imediatamente após Assange ter perdido o seu processo contra o mandado no Supremo Tribunal, o governo britânico alterou a lei para especificar que futuros mandados de detenção devem ser emitidos por um juiz e não por um promotor. Esse é apenas um dos factos incríveis sobre o caso de Assange que os grandes media esconderam do público em geral.» Craig Murray.

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