terça-feira, 12 de março de 2019

  • Marques Mendes: Lições de um charlatão sobre bancos e sistemas financeiros.
  • O Pentágono pagou 946 milhões à Lockheed para a instalação de um sistema de defesa antimíssil de 15 biliões na Arábia Saudita como parte de um pacote de 110 biliões que a administração Trump disse ter negociado com o Reino em 2017., disse o Pentágono nesta segunda-feira. Reuters.
  • Prenderam o Rui Pinto. Moral da estória: é mais fácil prender um hacker no estrangeiro do que um corrupto em Lisboa.
  • Fatura eletrónica na Sonae poupa 90 toneladas de papel e salva 2500 árvores por ano, titula o Ambiente Magazine. Relações públicas e greenwashing a quanto obrigam.
  • Os ministros das Finanças da União Europeia vão adicionar o território ultramarino britânico das Bermudas à lista negra de paraísos fiscais. A Itália opõe-se à inclusão dos Emirados Árabes Unidos nessa lista negra. Reuters.
  • «Escrevi uma carta à Comissão Europeia a pedir uma investigação imediata ao regime português dos Residentes Não-Habituais (RNH), um esquema de dumping fiscal pelas desigualdades criadas entre cidadãos europeus e pelas distorções que gera no mercado único. Já escrevi antes a Mário Centeno, mas nunca obtive resposta. O RNH foi sempre publicitado como um motor de atracção da competitividade e do capital humano de excelência, enquanto simultaneamente se apelava a pensionistas estrangeiros para que viessem para Portugal viver das suas reformas. Parece que o grande objectivo do programa, de investimento no capital humano qualificado, não é mais do que ficção! O RNH torna Portugal num paraíso fiscal para pensionistas estrangeiros e para delinquentes fiscais nacionais, que aproveitam o esquema de isenções fiscais independentemente de estarem, ou não, a residir em Portugal. Tal qual como o esquema dos vistos gold, este tipo de programas é responsável pela criação de uma bolha especulativa no sector imobiliário que está a impedir, por exemplo, estudantes de arrendarem casas no centro de Lisboa ou do Porto, inflacionando os preços do imobiliário para máximos nunca antes vistos. Ana Gomes, FB.
  • Ana Gomes escreveu uma carta ao  Comissário para os Assuntos Económicos e Monetários, ao Vice-Presidente responsável pelo Euro e Diálogo Social, Estabilidade Financeira, Serviços Financeiros e União dos Mercados de Capital, à Comissária para a Política Regional e à Comissária para a Concorrência exigindo «que o Novo Banco divulgue a sua lista de créditos malparados e principais devedores, indique ao Governo de Portugal que deve divulgar o contrato de venda das acções do NB ao Lone Star Fund, para se escrutinar devidamente a sustentabilidade das suas estipulações, assegure que Portugal dedica os recursos apropriados para levar por diante uma linha de investigação rápida aos crimes do BES/NB, que detenha os principais responsáveis, tais como Ricardo Salgado e o seu bando, e que imediatamente leve a cabo todos os esforços para recuperar os créditos malparados, incluindo os ativos do BESA desviados para o “Banco Económico” angolano, exija que Portugal assegure os recursos que permitam uma linha de investigação rápida relativamente aos fundos canalizados para paraísos fiscais sob o “apagão fiscal” de 2011-2015” e assegure que nenhum dos devedores portugueses de créditos malparados no NB, ou em qualquer outro banco português, beneficiem de fundos da UE através de qualquer canal ou projeto, até que esses créditos malparados sejam reembolsados.»

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