quinta-feira, 28 de junho de 2018

Bico calado

Foto: Tree Lee.
  • «Ao contrário de alguns dos comentaristas que me criticaram depois da partida, eu não devo nada a ninguém. Nunca pedi dinheiro a presidentes dos clubes para pagar as minhas contas. Conheço-os a todos e conheço os presidentes que lhes davam dinheiro para eles falarem. E é por isso que alguns não gostam de mim. Sei como alguns pagam as suas contas. » Carlos Queiroz entrevistado por Paulo Curado, no Público.
  • «A acreditar na revista Sábado, Carlos Eduardo Reis, conselheiro nacional do PSD e ex-presidente da JSD de Braga, controla várias empresas que ganharam diversas adjudicações de autarquias controlados pelo PSD. Carlos Reis e outros militantes do PSD são suspeitos de integrarem um género de 'teia' de relações de negócios ligados com juntas de freguesia de Lisboa (e dominados pelo PSD). As três juntas que estão a ser alvo de investigação adjudicaram a empresas de militantes do Partido Social Democrata - ou estabeleceram avenças – no valor de cerca de 1.050.279 euros. Por exemplo, Fernando Braamcamp, que preside à Junta de Freguesia do Areeiro, terá estabelecido avenças de um total de 596.982 euros com militantes sociais-democratas. Já Luís Newton, presidente da Junta de Freguesia da Estrela, terá gastado cerca de 303.521 euros.» in Yronikamente.
  • «(…) Os que nos EUA se opõem à imigração fazem questão de sublinhar que os Estados Unidos não têm nenhuma obrigação legal ou moral para receber estes latinos. Isso não é verdade. Os Estados Unidos têm, de fato, a obrigação, porque muitos dos imigrantes, além de fugir da violência das drogas, estão a fugir de uma situação económica desesperada na sua terra natal, provocada pela política intervencionista dos Estados Unidos. (…) Sempre que um governo progressista sobe ao poder na América Latina ou ameaça fazê-lo, um governo empenhado em combater a pobreza, os EUA ajudam a suprimir esse governo ou apoiam a extrema-direita ou o exército na concretização de um golpe. Isso aconteceu na Guatemala, em El Salvador, no México, na Nicarágua e nas Honduras. O exemplo mais recente é o golpe de junho de 2009 (defendido pela secretária de Estado dos EUA, Hillary Clinton), que derrubou Manuel Zelaya, das Honduras. O aumento nos últimos anos na migração hondurenha para os EUA é um resultado direto do derrube de Zelaya, cujo crime era, entre outras coisas, aumentar o salário mínimo, dar subsídios a pequenos agricultores e instituir a educação gratuita. (…)» William Blum, in Dissident Voice.

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