Foto: Gerald Herbert/AP
- «(…) acho que em vez de “idiotas úteis” estamos antes em face de “espertos inúteis”. São definitivamente espertos: sabem de geopolítica, de estratégia, de espionagem, de contra-informação, de teorias da conspiração, de tudo e mais alguma coisa. Mas se tudo isto lhes serve apenas para não conseguirem condenar uma violação de direitos humanos, de onde quer que ela venha, como uma violação de direitos humanos, são espertos bastante inúteis.» Rui Tavares, in As lições de moral e os espertos inúteis - Público 2abr2018.
- «Marques Mendes, o homem mais bem informado de Portugal e arredores, precisou de chegar ao dia das mentiras e em pleno domingo pascal do ano santo de 2018 para descobrir que há um complô em torno dos bancos falidos. Dir-se-ia que Marques Mendes esteve enterrado desde a falência do BPN e ressuscitou ontem à noite, no seu tempo de antena da SIC Notícias. O homem não viu nenhum complô quando os seus camaradas de partido e dos governos de Cavaco Silva fazerem grandes negócios ruinosos e arruinados com o dinheiro fácil do BPN. Também não viu nenhum complô quando o seu agora patrão na SIC Notícias usou a revista do Expresso para apresentar o mesmo BPN como um caso de sucesso na banca. E quando se soube que no meio da desgraça Cavaco Silva ganhou muitos milhares de euros num negócio de ações mais do que manhoso também não reparou em nenhum complô. Quando Passos Coelho foi fotografado de havaianas na mão ao mesmo tempo que o BES era enterrado, tudo isso depois de o governo ter assinado um diploma sem se reunir, situação bem explicada por Assunção Cristas a quem a Maria Albuquerque telefonou para abrir o e-mail e assinar de cruz, Marques Mendes não deu por qualquer complô. Também não viu qualquer complô quando Passos e a Maria Luís asseguraram que a resolução do BES não traria custos para os contribuintes. E muito menos quando Sérgio Monteiro foi contratado pelo BdP para ser o caixeiro-viajante encarregado de vender o Novo Banco.(...)» O Jumento.
- Parece que Trump tirou o tapete aos parvos e histéricos dos europeus que foram atrás da senhora May e convidou Putin para visitar os EUA.
- «Teólogos, políticos, jornalistas, médicos e serviços psicológicos dependem do nosso pavor» titula o Público, citando Joanna Bourke.
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