Pico, Açores. Foto: Pedro Madruga.
- A Noruega anunciou um aumento de 28% no número de capturas de baleias para reativar uma indústria debilitada. A Noruega e a Islândia são os únicos países do mundo a autorizar a caça à baleia. O Japão também caça baleias, mas oficialmente fá-lo para fins de pesquisa científica, apesar de uma grande parte da carne de baleia acabar em pratos de jantar. A Noruega não se considera vinculada por uma moratória internacional de 1986 sobre a caça à baleia, que contestou. A Greenpeace já protestou contra esta política.
- Estabelecida em 1965, a siderurgia de Taranto, Itália, trouxe milhares de empregos para a região. Só que os impactos negativos da poluição estão a pesar imenso na saúde dos vizinhos (400 pessoas morreram prematuramente devido a cancros – numa zona que regista níveis 10 vezes superiores à média nacional), do gado (que não pode alimentar-se em terrenos contaminados), na economia local (o centro da cidade desertificou-se), na qualidade de vida em geral (as escolas têm de ser encerradas e as pessoas obrigadas a permanecer em casa sempre que o vento sopra forte). Decorre um processo judicial contra os responsáveis da siderurgia, acusados de, conluiados com alguns políticos, terem manipulado as regras de qualidade do ar. Para além da siderurgia, uma refinaria da ENI e uma base naval completam o ramalhete ambiental desta região. A siderurgia foi, entretanto, nacionalizada e, em meados de 2017, vendida por 1,8 bilhões de euros a um consórcio liderado pela maior siderúrgica do mundo, a ArcelorMittal. A nova administração pretende despedir pessoas, tendo previamente garantido de que não seria punida por causa da poluição. Os críticos dizem que essas garantias são inconstitucionais.
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