Foto: Damrongrat Boonchod.
- «Já repararam que cada vez menos a política produz política? Ou seja, são cada vez menos actos e actores políticos que geram controvérsia ou debate ou novidade ou atenção, a não ser pela mediação da comunicação social. É o que a comunicação decide colocar na agenda, seja importante ou trivial, que move politicamente partidos, políticos, o parlamento, o Governo e o Presidente da República e que dá amplitude às questões. Isso significa que o aspecto anedótico dos "casos" se sobrepõe a questões estruturais, e o efeito perverso é que, ao ser assim, ficam dependentes do ciclo de atenção dos media, que é como sabemos muito curto. Ou, se não é muito curto é artificialmente empolado, quando o assunto pode ganhar em ser tratado de forma populista ou tablóide, como foi o caso da Raríssimas ou das "adopções" da IURD. À falta de produtos próprios, ou seja de políticas próprias, os políticos acabam por ser porta-vozes do tabloidismo nacional e, mesmo que haja no meio deste lodo matérias genuinamente relevantes, o modo como são tratadas retira-lhe significado político, acentuando apenas o aspecto casuístico.» José Pacheco Pereira, in O federalismo europeu entra a pouco e pouco às escondidas - Sábado 28jan2018.
- «(…) Os que tão nervosos andam com o rumo dos acontecimentos e se servem de magistrados, juízes, jornais, televisões e outros meios para o sabotarem têm em Carlos Silva um papagaio voluntariamente obsequioso. Bem se justificaria a sua transferência a custo zero para as trincheiras políticas onde melhor se sente identificado.» Jorge Rocha, in E não se pode transferi-lo a custo zero? - Ventos semeados.
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