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- «(…) Sim, senhor Presidente, podem oferecer-lhe um pastel de nata ou um rissol de camarão, mas ninguém vai oferecer ao Estado uma grande Guarda Florestal nem mais unidades de bombeiros sapadores, principalmente agora que os bombeiros voluntários estão a sair dessa atividade porque V. Exa, a Justiça e a Oposição os tratou tão mal e até querem levá-los a Tribunal por não terem apagado os quase 300 fogos por dia que os INCENDIÁRIOS atearam no verão do ano passado. O Senhor Presidente da República deve ser mais JURISTA e considerar em primeiro lugar aqueles, os INCENDIÁRIOS, que atearam os FOGOS e só depois o pessoal do INEM, da PROTEÇÂO CIVIL e dos BOMBEIROS que não atearam nenhum fogo e chegaram a trabalhar 72 horas seguidas, descansando extenuados um pouco tempo deitados no meio das estradas. V. Exa Sr. Presidente não estudou química, mas não é preciso ter frequentado a Faculdade de Ciências para saber que NADA ARDE por ignição espontânea. Não são os eucaliptos que ardem, mas sim os garrafões de gasolina que foram postos nas suas imediações.» Dieter Dillinger, in FB.
- «(…) Marcelo é a personificação das redes sociais, sem a parte do ódio e da indignação. E isso não é muito avisado e cria problemas ao funcionamento da democracia. Socorro-me das palavras de Valdemar Cruz no Expresso Curto de hoje: “Decorre daqui uma enorme pressão sobre o sistema político e uma excessiva dependência comunicacional do que possa ser em cada momento a opinião do P.R. Não é seguro que o prolongar desta situação seja bom para a democracia, ou salutar para a convivência democrática entre os diferentes órgãos de soberania.” O imediatismo da intervenção presidencial acaba por obrigar Marcelo (ou é essa a sua natureza) a surfar na espuma dos dias. Isso implica que, em vez de liderar a opinião pública, como acreditaram os que no Governo julgavam que o seu apoio institucional neutralizava a oposição, ele é liderado pela opinião pública. A enorme popularidade deste governo até aos incêndios não resultou do apoio de Marcelo, o apoio de Marcelo é que resultou da enorme popularidade do Governo. (…) Uma das razões para optarmos pela democracia representativa é para que os humores coletivos de cada momento não tornem a condução do destino coletivo num vaguear sem rumo. Por isso, é preocupante quando o comportamento do árbitro do nosso sistema depende totalmente dos apupos e aplausos das bancadas. Estar atento à vontade do povo não é o mesmo que ser escravo da popularidade. Porque ela, sendo o seu principal instrumento político, também é o seu principal limite.» Daniel Oliveira, in Expresso Diário 2jan2018, via Estátua de sal.
- «(…) Sem ideologia, sem quadros, que, por pudor, abandonaram Passos Coelho, sem Cavaco, capaz de todos os fretes, sem outros trunfos para além de Rui Rio e Santana Lopes, esta direita vive das tragédias que morbidamente explora e dos incidentes que amplia. Precisa de enlamear o Governo para fazer esquecer o seu, de enxovalhar os adversários para que o país esqueça a imensa podridão onde se atolaram as estrelas do cavaquismo e os banqueiros que patrocinavam esta direita e a franja da esquerda que a enfeitava. Termino com uma banalidade. É preciso reinventar uma direita que não envergonhe.» Carlos Esperança, FB.
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