Foto: Cappuccino Spin
- Número de farmácias em insolvência mais do que triplicou em cinco anos, titula o Público. É mercado, estúpido.
- «(…) Quando julgávamos que todos os partidos se tinham entendido sobre a melhor forma de preservar a independência e desenvolver a sua atividade, após reuniões interpartidárias que, como é habitual, não elaboram atas, a decisão, que parecia consensual, foi discutida e votada na AR. Eis que, ao arrepio do que acontecera nas reuniões, o CDS veio pôr em causa o consenso partidário, com a baixeza da acusação de que tinha sido obtido numa espécie de clandestinidade, em que o delator aceitou participar. (...) Lamentável foi também a cobertura do PR ao despautério da D. Cristas e ao frenesim da comunicação social. Ignora-se se as reuniões do Conselho de Estado passarão, em nome da transparência, a ser públicas e, num apelo populista e demagógico, divulgadas. O PR (…) alimentou, com a sua postura, a chicana política que obrigou a manter a lei que o Tribunal Constitucional pedira para ser alterada, de modo a permitir melhor fiscalização das contas partidárias. Esqueceu Sua Excelência, o PR, que Marcelo era presidente do PSD e Marques Mendes líder parlamentar quando propuseram ao PS a negociação da revisão de 1997 fora do Parlamento, “com quietude, discrição e imunidade à comunicação social e às pressões externas”, como consta da sugestão do PSD onde deixou claro que, só depois do acordo obtido nas “conversações diretas”, seria assinado por António Guterres e Marcelo, como sucedeu. A lealdade de Jorge Lacão para com os deputados do PS levou-o a exigir a envolvência dos dois grupos parlamentares, o que provocou a rebelião do seu grupo parlamentar, perante a mansidão do PSD, e que o levou a assinar o acordo com Marques Mendes na situação de demissionário. Então, para vastas e importantes matérias constitucionais, não lhes tremeu a mão para as negociações de Marques Mendes e Jorge Lacão, à sorrelfa, sem os outros partidos, para rever a CRP. Agora, por amnésia, porque considero Marcelo incapaz da vileza, Marques Mendes e o PR consideram torpeza o que então quiseram. O respeito pela função presidencial, e a presunção de que Marcelo terá esquecido que já confirmou essa ‘informalidade’ no prefácio que escreveu para um livro do deputado do PSD, Luís Marques Guedes, leva-me a condenar apenas Marques Mendes, cujo carácter ficou à vista.» Carlos Esperança, in O CDS, o financiamento partidário e o PR – FB.
- Engenheiro da secção de Obras da câmara de Olhão foi detido pela PJ: cobrava mil euros por parecer favorável a projetos de legalidade duvidosa. CM.
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