Foto: Andrew Matthews/PA
- «(...) O Halloween é uma coisa parva que importámos e que ninguém sabe para que serve – é como os submarinos. Fui ao hipermercado e estavam abóboras com autocolantes a fazer de dentes assustadores e de olhos maus – se a intenção é assustar as pessoas, podiam fazer isso com autocolantes com o preço do lombo. Para mim, uma abóbora é sempre uma abóbora. De uma abóbora eu espero que seja capaz de dar origem a uma boa sopa, não espero que tente assustar o meu mais novo. Claro que se pudéssemos escolher a fruta e os legumes desta forma, tudo seria mais simples. Se o melão mau tivesse cara de mau, eu não tinha necessidade de lhe apertar as extremidades para ter um leve palpite sobre a sua natureza. "Não leves essa meloa porque está com cara de enjoada". Tornava tudo mais simples. Portanto, senhores dos hipermercados e outras lojas em geral, eu queria pedir se evitavam de assustar os miúdos com legumes porque eles já os detestam o suficiente. Podem poupar tempo. Por exemplo, não precisam mascarar um espinafre porque as crianças só de ouvirem falar no nome choram. Não faz sentido mascarar abóboras só porque é Dia das Bruxas. Se vão por aí, no dia do pai têm que pôr tomates a sorrir. (...)». João Quadros, in O nosso Halloween – Sapo24.
- «(...) Não é com beijinhos a velhinhas e abraços a torto e a direito, quase feito Evita Péron, que as zonas queimadas se vão reerguer, nem a desertificação do interior ou o abandono da floresta se vão resolver, nem os incendiários postos a descoberto e tratados (...) Naquele seu insano frenesim, se Marcelo não cai na real e não perceber que vai estatelar-se caso continue por este caminho, ainda se torna num factor de instabilidade em vez de ser aquilo que se espera dele. (...) Portanto, Caríssimo Senhor Presidente, durma um pouco mais, pare para pensar, modere a franga que existe dentro de si e que está sempre pronta a soltar-se, deixe o Governo trabalhar, transmita aos Portugueses que, nesta árdua tarefa, estamos do mesmo lado. Apreciaremos isso, pode crer.» Um jeito manso.
- Pedro Silveira, da Heliportugal, disse na televisão que não podia falar muito sobre incompetência e corrupção no negócio dos incêndios florestais porque já estava à pega com dois processos: um movido pelo ex-ministro Miguel Macedo e outro pelo Marques Mendes. Sim, esse que nos prega cada homilia, ganda nóia!
- Porto Rico cancelou um polémico contrato para reparar a rede elétrica, no valor de 300 milhões de dólares com a Whitefish Energy, após publicação de uma investigação levada a cabo pelo jornalista Ken Klippenstein. A empresa tem inúmeras ligações à família Trump e doou muito dinheiro ao partido republicano. Para além de impedir o direito do governo fazer uma auditoria ao custo e aos lucros do negócio, o contrato não mencionava prazos de conclusão das reparações e aplicava preços astronómicos injustificados, uma vez que a sua filial tinha apenas dois técnicos no terreno e ia entregar os trabalhos a subemprenteiros. O FBI investiga o caso.
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