Foto: Gatha Ginting/AFP/Getty Images
- «Já tinha sido condenado com pena suspensa, em 2012, por andar a atear fogos. Este ano, só num mês, ateou 5 fogos, mas o juiz continua a acreditar que o homem se pode curar, por isso, voltou a suspender-lhe a pena. O IPMA e a Protecção Civil avisam que as condições atmosféricas e climáticas serão favoráveis à propagação de incêndios. Mais uma oportunidade para o fulano se curar.» Carlos Barbosa de Oliveira, in Afinal quem é o incendiário? – Crónicas do rochedo.
- «(...) O Presidente não é alguém que tenha surgido de fora da política para salvar o país através de afectos. É um político que durante décadas a fio dispôs, como nenhum dos seus antecessores, de uma tribuna que lhe permitiu influenciar a opinião pública e fez dele o mais eficaz spin-doctor da política portuguesa, prática que mantém através de constantes aparições e declarações públicas. Marcelo não é apenas um homem de afectos que gosta de abraçar os que sofrem. É também um político que persegue objectivos próprios e que manifestamente gosta do poder e o usa nas margens das suas competências. (...) As tragédias de Junho e Outubro foram, pois, a oportunidade para o Presidente fragilizar o governo. Ao ter feito saber repetidamente que tinha pressa que fossem apuradas responsabilidades (como se o governo estivesse a empatar o apuramento dos factos) induziu as pessoas a pensarem que o governo era inoperante e incompetente e que sem a sua presença e as suas palavras nada seria resolvido. Só assim se justifica que o Presidente tenha quebrado a lealdade institucional com o governo e tenha feito tábua rasa da informação que o primeiro-ministro lhe tinha fornecido, fingindo que não sabia que a ministra Constança Urbano de Sousa ia ser demitida e que iam ser anunciadas importantes decisões quanto às populações e zonas afectadas. O Presidente dos afectos pode ser também muito frio e calculista.» Estrela Serrano, in O Presidente dos afectos ou o político frio e calculista? - Vai e vem.
- Um país sem Estado e apenas com impostos, por José Pacheco Pereira – Público 28out2017.
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