terça-feira, 8 de agosto de 2017

Bico calado

Imagem de JoshKeyes.  
  • «(…) Um tipo de uma claque mata um adepto de um clube rival e as redes sociais quase ignoram. Uma câmara faz um "zoom out" a partir do seio de uma adepta e é um escândalo nacional que obriga o realizador a  justificar-se dizendo que o plano foi acidental e não deliberado. (…)» Carlos Barbosa Oliveira
  • «(…) Perante a acusação, o presidente que tomou o poder a Dilma Rousseff - sem que sobre a presidente eleita pendesse qualquer suspeita de corrupção - está a fazer tudo para evitar o julgamento. E para isso não há limites. Até vale mesmo que ministros do seu Governo se "demitam" para, por 24 horas, assumir o lugar de deputado. No dia seguinte, voltam ao Palácio do Planalto. Entretanto cumpriram a missão, fizeram lóbi por Temer. Já fizeram todas as promessas (im)possíveis, garantiram os favores necessários para que o voto seja favorável.(…)» Paula Ferreira in O carnaval de TemerJN 3ago2017.
  • Projeto de mudança de regime na Venezuela denunciado, por David William Pear in Off Guardian: «[Trad. Livre e sumariada] Quando os EUA queriam mudar um regime, faziam-no em segredo, através da CIA. Aconteceu no Irão (1953), na Guatemala (1954), no Chile (1973), na Nicarágua (1980s), no Haiti (2006), nas Honduras (2009), na Ucrânia (2014) e na Síria. Recentemente, os EUA tornaram-se mais atrevidos e fazem as coisas às claras. Sempre em nome da «promoção da democracia», refinaram as estratégias e financiam a subversão através de instituições como a Agency for International Development (AID), o United States Information Service (USIS), o National Endowment for Democracy (NED) e o International Republican Institute (IRI). A mudança de regime tem sido aperfeiçoada através de sofisticadas técnicas de relações públicas que usam estratégias de marketing, de repetição constante, de controlo de imagem, de seleção de palavras, de campanhas negativas, da manipulação dos media, de propaganda falsa, entre outras. É essencial o apoio de milhões de dólares a partidos políticos das oligarquias. Sem esse dinheiro, os partidos da oposição na Venezuela estariam muito mais divididos e muito mais fracos. Desde 1998 que os EUA tentam mudar o regime da Venezuela. Tudo porque Hugo Chavez soube manter o seu principal recurso, o petróleo, nas mãos do Estado e, através disso, investiu no povo venezuelano. Por isso, a administração Bush não hesitou em apoiar um golpe de estado de dois dias que, em 2002, derrubou Chavez e impôs o maior empresário do país como presidente. Como o golpe falhou, os esforços para derrubar Chavez redobraram. O objetivo é conquistar o petróleo, não é promover a democracia e os direitos humanos. Se fosse para isso há muito os EUA teriam intervindo na Arábia Saudita, onde se decapita gente todos os dias, no México, onde se assassinam jornalistas com frequência, nas Honduras, onde um golpe de estado derrubou um governo eleito democraticamente e impôs uma ditadura ou no Brasil, onde a corrupção mina tudo e todos. No Índice de Desenvolvimento Humano das Nações Unidas, a Venezuela é o 7º numa lista de 20 países sul-americanos. Mas isto os media de reverência omitem ou escondem.» Ora cá está mais uma tentativa

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