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«Os afortunados possuidores do cartão podem também comprar alimentos com desconto no supermercado (denominado “annona”, a sua faturação em 2012 superou os 20 milhões), roupa de marca e televisores ultratecnológicos na corner shop (faturação de 16 ou 17 milhões por ano) e, sobretudo, fornecerem-se de cigarros na tabacaria de Deus. "O tabaco", explicam os analistas de Ernst&Young, é a segunda mais importante fonte de lucro do departamento dos serviços económicos. Cada cartão pode adquirir um máximo de cinco pacotes por mês. Mas, para não renunciar a um encaixe que se situa para lá dos 10 milhões por ano e para não desiludir os onze mil clientes fiéis, o Vaticano prefere fechar um olho sobre as regras de que ele próprio se dotou: não só 650 cartões ultrapassam em muito o limite de compra permitido, como milhares de pessoas não autorizadas pela lei conseguem levar para casa pacotes de cigarros e cigarrilhas cubanas a baixo preço. Também aqui com prejuízos ingentes para o erário italiano.»
Emiliano Fittipaldi, Avareza – Saída de Emergência 2016
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