sexta-feira, 19 de maio de 2017

Reflexão - Os conflitos de interesses nas políticas ambientais de Trump

Foto de Neil Walker/Alamy. Imagem capturada aqui.

Os conflitos de interesses nas políticas ambientais de Trump
Por Keith Gaby in EcoWatch. (tradução livre)

Quando Trump era apenas um empreendedor imobiliário, várias vezes minimizou os perigos bem documentados do amianto, sublinhando que aquele produto cancerígeno  era «100% seguro, quando aplicado»Não admira, pois, que tenha escolhido colaboradores do mesmo perfil para gerir as suas políticas ambientais:

1 Nancy Beck colaborou com o American Chemistry Council, que defende interesses da  indústria química e representa empresas como a Chevron Phillips Chemical, a ExxonMobil Chemical, a saudita SABIC, a Bayer, a Monsanto, a DuPont e a Dow Chemical. É, pois, natural, que mine toda a atual legislação ambiental norte-americana e facilite os negócios das suas amigas.
2 Justin Schwab foi advogado da BakerHostetler e representou, entre outras, a carbonífera Southern Company; representou ainda a famigerada London Whale, a empresa por detrás dos negócios tenebrosos da JPMorgan de 2012. Vai crtamente mover os cordelinhos para facilitara vida aos combustíveis fósseis. 
3 Andrew Wheeler foi lobista da Murray Energy, a maior mineradora de carvão norte-americana, várias vezes multada por violar legislação ambiental, tendo p+rocessado várias vezes o Estado tentando bloquear os limites de poluição legalmente estabelecidos.
4 Carl Icahn é um milionário que investe em refinarias de petróleo. Tudo fará para defeder os seus interesses.
5 Christian Palich foi chefe a Ohio Coal Association e grande lobista da indústria do carvão.
6 Doug Matheney colaborou com o Americans for Prosperity, um movimento dos irmãos Koch, e foi director da campanha da Count on Coal.
7 Scott Pruitt processou 14 vezes o governo norte-americano para contestar diversa legislação ambiental. Recebeu, para a sua campanha, milhões de dólares das empresas que representava. 

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