Foto de Helena Boi 5fev2017.
- «(…)o desemprego é o regulador do salários. A governação está na mão de loucos que promovem o desemprego propositadamente para arrasar com os salários dos que estão empregados. Uma nau de psicopatas que destroem a capacidade produtiva do país e arrasam com a vida de milhares de pessoas, milhões, no caso português. Mais de 600 mil emigraram, milhares estão endividados pelo desemprego e baixos salários, quantas famílias destroçadas, o que aconteceu ao nosso Estado Social e Segurança Social? Falta neste artigo dizer que este Governo, que o BE e o PC apoiam, não reverteu a política de Passos porque não mexeu nem na lei de indemnizações nem na contratação colectiva, que são as duas leis que realmente regulavam ainda o preço do salário. É o Governo que também Marcelo apoia. E os efeitos estão aí - 30% dos portugueses recebe o salário mínimo, o tal que é muito abaixo do mínimo.(…)» Francisco Louçã in Aquelas horas em que a Troika esteve em parte nenhuma – Público 7fev2017.
- «(…) Sobre a monstruosidade dos mega agrupamentos e a falácia da autonomia das escolas, tudo como dantes enquanto avança, de modo sub-reptício e com coniventes silêncios, a municipalização da educação, que há pouco se combatia porque vinha da direita e agora se deixa passar, porque sopra da esquerda. (…) O que estava em causa era um procedimento extraordinário para regularizar algumas situações, que não todas, como devia ser num Estado de direito, que feriam o Código de Trabalho e as leis europeias. Os alvos do procedimento eram vítimas do patrão, o Estado, abusadas de modo continuado ao longo de muitos anos. Não estávamos face a um concurso ab initio, ao qual, como a Constituição determina, poderiam ser opositores, em igualdade de circunstâncias, todos os cidadãos. Ao fazer o que fez, e ao falar de equidade e justiça, quando anunciou a borrada, Tiago Brandão Rodrigues tomou por obra-prima a prima do mestre d’obras: violou preceitos básicos do Código de Trabalho, atirou para o desemprego professores da rede pública, que substituiu por professores da rede privada, safou de indemnizações, por eventuais despedimentos, os patrões dos colégios contra os quais a sua padeira de Aljubarrota espadeirou no ano transacto e marcou com mais lama a aplicação da “norma-travão” da próxima lotaria. Tiago não se enxergou ou fez o que o grande negociador lhe mandou, como operacional disciplinado que é? Sim, porque as compensações com que António Costa acenou aos privados, na Assembleia da República, aquando da retirada do financiamento aos contratos de associação, podem ter chegado agora, como pós-verdade de trocas palacianas. (…) Santana Castilho in A pós-verdade do grande negociador? - Público 8fev2017.
- Dois jovens portugueses foram condenados a um ano de prisão com pena suspensa e ao pagamento de uma multa de 250 euros por terem gravado os seus nomes num portão do antigo campo de concentração de Auschwitz, na Polónia. Observador.
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