sábado, 7 de janeiro de 2017

Bico calado

  • «Na próxima semana, os jornalistas portugueses vão reunir-se pela quarta vez em congresso na história da democracia. Há 19 anos que uma reunião destas não acontecia. E, no topo das preocupações, tem de estar esta: os jornais não podem perder os cidadãos. Não podem deixar de ser os representantes da sociedade, a voz que testemunha, denuncia e controla os poderes. É que, sem jornalismo, não há democracia. E os tempos que vivemos estão a mostrar-nos que há riscos reais para a liberdade de expressão. Que nos temos de ocupar do que realmente importa. A única forma de inverter o caminho é convocar os cidadãos para o lado da imprensa. Mas, para isso acontecer, a imprensa tem de se colocar do lado dos cidadãos. É bastante importante que se deixe de tratar as pessoas como estúpidas. Esta ‘geringonça’ é, aliás, uma estupidez dupla. Em primeiro lugar, porque foi utilizada despudoradamente pela imprensa, apesar de estar impregnada de simbologia política. Mas volta a mostrar todo o seu esplendor de imbecilidade quando vemos a comunicação social mobilizar meios humanos, materiais e gastar tempo para fazer a cobertura disto: uma conferência de imprensa de um grupo editorial que quer anunciar os resultados de uma votação online para palavra do ano. Qual é a relevância disto, na verdade? Zero.» Ricardo Rodrigues in Fartos de sermos tratados como estúpidos - JN Magazine.
  • Tem-se verificado um aumento significativo no alistamento de cidadãos da Irlanda do Norte se no exército britânico. O ministério da Defesa diz que isso é um sinal de busca de aventura, mas o elevado índice de desemprego é citado como uma causa mais provável. RT.

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