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- «Na sua mensagem de Ano Novo, o Presidente da República apareceu sentado a uma mesa de madeira, com uns bonitos botões de punho prateados. Problema: Marcelo Rebelo de Sousa gesticula muito, e passámos os sete minutos do seu discurso a ouvir os botões a bater na mesa, num “toc, toc, toc” metálico que começou suave e piano para acabar próximo de uma batida de discoteca, à medida que o tom da prédica subia, sempre em crescendo patriótico. “Com esperança”, toc. “Com confiança”, toc. “Com paz”, toc. “Acreditando sempre em nós próprios”, toc. “Acreditando sempre em Portugal!”, toc, toc. “Um bom”, toc, “2017”, toc.» João Miguel Tavares in Os botões de punho de Marcelo Rebelo de Sousa – Público 3jan2016. Quem te vi e quem te vê, Miguel Tavares. Que te vez mudar 180 graus?
- «Foi uma israelita de esquerda – esse grupo em vias de extinção – que, em Haifa, melhor me descreveu o projeto israelita para os territórios palestinianos: transformá-los num queijo suíço, ficando Israel com o queijo e os palestinianos com os buracos. Os muros e checkpoints a cercarem cada pequena cidade palestiniana, a transformação dos movimentos quotidianos mais simples (idas à escola ou ao hospital) num calvário diário e a sabotagem planeada da economia e da autoridade do Estado palestiniano correspondem a um objetivo de longo prazo: tornar inviável uma solução de dois Estados, expulsando os palestinianos do seu próprio território e ocupando-o progressivamente.» Daniel Oliveira in Netanyahu vai em frente tens aqui a tua gente - Expresso Diário 2jan2016, via A estátua de sal.
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