sexta-feira, 27 de janeiro de 2017

Bico calado

       O PSD e Passos Coelho são contra quê, mesmo? Lobo Xavier é categórico: 
eles estão contra a subida do salário mínimo.
  • O João Miguel Tavares levou uma tareia da Lúcia Gomes. Ela não gosta de atrevimentos. A ignorância atrevida do prolífero colaborador do Público irritou-a de tal modo que ela não esteve para meias medidas.
  • «Mais de seis anos volvidos e experimentada a maioria das Padarias Portuguesas de Lisboa, constato que o grande trunfo reside nos espaços, normalmente acolhedores. Já a qualidade continua fracota, não justificando a fama, nem a aceitação que têm tido junto do público lisboeta. Há padarias quase desconhecidas com muito melhor qualidade. Nomeadamente na zona das Avenidas Novas. Mas lá está, o nome do "Gato Fedorento" José Diogo Quintela, associado às Padarias Portuguesas, ajudou a projectá-las e a confirmar o adágio popular "mais vale cair em graça do que ser engraçado". Ontem, o sócio de Quintela decidiu dar um tiro no pé, ao dizer que a discussão sobre a TSU era irrelevante e a subida do salário mínimo indesejável. Não satisfeito com esta prova de cretinice, o ex-quadro da Jerónimo Martins acrescentou mais esta série de insanidades indignas de um patrão, quanto mais de um empresário. Se vivêssemos num país onde o povo se indignasse quando um patrãozeco de caca com ideias do século XIX o insulta, as Padarias Portuguesas teriam os dias contados, por força de um boicote da população àqueles estabelecimentos. No entanto, como o povo se equipara à qualidade dos produtos das Padarias Portuguesas, Nuno Carvalho pode continuar a insultar os seus clientes e trabalhadores e não se passa nada.» Carlos Barbosa de Oliveira in Mais vale cair em graça – Crónicas do rochedo.
  • «Estão as empresas muito preocupadas com compensações à subida do SMN. Relembre-se que, só entre 2011 e 2015, as empresas e entidades receberam 770 milhões de euros de estágios-emprego e mais 137 milhões de euros em contratos emprego-inserção. E mais 366,9 milhões para apoios à contratação. Ou seja, em cinco anos receberam 1270 milhões de euros de recursos públicos para usar mão-de-obra barata! Um poço sem fundo. » João Ramos de Almeida in Contas por fazerLadrões de Bicicletas.
  • «Quem elege a construção de um muro como prioridade política (é porque) não tem nenhuma outra digna desse nome. Os muros transformam-se, também, em barreiras comerciais, como se o proteccionismo fizesse alguém mais rico. A globalização tão amaldiçoada à esquerda nas décadas fi nais do século XX abriu as portas que a direita mais conservadora e retrógrada quer agora fechar nos EUA ou no Reino Unido. Estranha ironia esta: quem agora quer fechar as portas foi quem impôs que elas se abrissem.» Amílcar Correia, Público 26jan2017.


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