«Christine Lagarde, a dama de preto que chegou a presidente do FMI porque alguém decidiu tramar Dominique Strauss Kahn com uma história muito bem enjorcada, sobre assédio sexual, foi acusada de negligência por um tribunal francês. O caso remonta ao tempo em que Lagarde era ministra da economia de Sarkozy. A agora presidente do FMI terá lesado os cofres públicos franceses em mais de 400 milhões de euros que, por alegada negligência da então ministra foram parar aos bolsos de Bernard Tapie. Face à condenação do tribunal, seria admissível que Lagarde fosse afastada do cargo de presidente do FMI, mas tal não deve acontecer, porque o tribunal que a julgou foi criado especificamente para julgar ministros e ex-ministros por erros cometidos durante as suas funções, mas não tem poder para aplicar penas. Logo, Christine Lagarde foi acusada, condenada, mas prosseguirá a sua vidinha de trafulha, negligente, distribuindo dinheiro pelos amigos e tomando medidas que condenam à miséria milhões de pessoas em todo o mundo. Gente fina é outra coisa. Pode roubar à vontade, que nada lhe acontece. A não ser que apalpe e tente fornicar uma empregada de hotel, claro.» Carlos Barbosa de Oliveira in Gente fina é outra coisa – Crónicas do Rochedo.
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