Imagem captada aqui.
A próxima Guerra contra a China,
título de documentário de John Pilger.
Algumas notas:
Já em 2011 Obama lançara um plano de deslocalização de 2/3 das forças navais norte-americanas para a Ásia e Pacífico até 2020. Neste momento, mais de 400 bases militares norte-americanas cercam a China com mísseis, bombardeiros, vasos de guerra e armas nucleares. Do norte da Austrália, passando pelo Pacífico, pelo Japão, pela Coreia, pela Eurásia, pelo Afeganistão e pela Índia, as bases formam, diz um estratega norte-americano, "o laço perfeito".
Segundo Amitai Etzioni, um professor de assuntos internacionais na George Washington University, a guerra que os EUA estão a preparar contra a China começaria com um «ataque contra instalações de lançamento de mísseis terrestres e marítimos, satélites e anti-satélites».
Em 2015, o Pentágono considerava que as armas nucleares eram armas legais para os EUA uma vez que o país nunca tinha aceitado um tratado que proíbe o uso de armas nucleares per se.
Em 2015, os EUA levaram a cabo exercícios militares secretos nos estreitos de Malaca como treino para bloquear o acesso da China ao gás, ao petróleo e a outras matérias primas de África e do Médio Oriente. Por isso, não será de estranhar que a China tenha avançado com a implantação de pistas aéreas estratégicas em recifes e ilhotas disputadas nas Ilhas Spratly, no Mar da China Meridional.
Em julho passado, as NU votaram contra a pretensão de soberania chinesa sobre essas ilhas, tendo todo o processo sido conduzido por firmas de advogados britânicas e norte-americanas com fortes ligações a Hillary Clinton, na altura secretária de Estado.
Já em 2010, Hillary Clinton viajara para Manila para exigir a reabertura das bases norte-americans encerradas nos anos 1990s na sequência de uma campanha popular contra a violência de militares norte-americanos sobre mulheres filipinas. Hillary Clinton considerou que a pretensão da China sobre as ilhas Spratly, situadas a 12 mil quilómetros dos EUA, era uma ameaça para a segurança nacional dos EUA. Esta propaganda terá custado 12 biliões de dólares à administração Obama, propaganda essa que contou com a boleia da CNN e da BBC.
A ilha coreana de Jeju, um santuário semi-tropical e um sítio considerado Património da Humanidade, foi transformada numa base naval para alojar porta-aviões dos EUA, submarinos nucleares e destroyers equipados com o sistema de mísseis Aegis, apontados para a China.
John Pilger in NI.
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