«Os megaeventos esportivos mundiais, como a Copa do Mundo FIFA e os Jogos Olímpicos, transformaram-se em um modelo de negócio na era globalizada, responsável pela atração de fluxos financeiros, reestruturação de circuitos de circulação e acumulação local. Em entrevista para o INCT Observatório das Metrópoles, o pesquisador Christopher Gaffney mostra como os Jogos Olímpicos Rio 2016 representam mais uma etapa desse modelo, formado pela coalizão de interesses entre classe política, elite econômica local e fluxos de capital internacional. Um processo com poucos ganhadores e muitos perdedores. O legado que o Rio Olímpico deixará para a sua população é de endividamento do Estado e da Cidade; falência do sistema de educação e saúde; uma polícia mais militarizada e menos treinada; e muitos casos de violações dos direitos humanos — com mais de 77 mil pessoas removidas de suas casas.»
Entrevista na íntegra no Ecodebate.
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