sábado, 12 de março de 2016

Pedreira Nicolau de Macedo anda a poluir o Ave

Imagem captada aqui.
  • A poluição registada no rio Ave, esta quarta-feira, teve origem na pedreira Nicolau de Macedo e "foi provocada por uma rutura no sistema de tratamento de águas da lavagem de areias", confirmam os técnicos da Agência Portuguesa do Ambiente (APA) que visitaram o local onde ocorreu uma descarga poluente que cobriu as águas de um troço do rio Ave de pó branco. A empresa ficou obrigada a apresentar um relatório detalhado sobre a última descarga poluente e a informar sobre que "medidas preventivas adicionais" está a tomar para evitar que a situação se repita. «A APA recorda que aquela pedreira já viu a sua atividade suspensa em setembro de 2015, no seguimento de uma vistoria conjunta com a Direção Geral de Energia e Geologia, entidade licenciadora da atividade. Nessa vistoria, "foi confirmada a necessidade de se implementar medidas adicionais para a resolução dos problemas relacionados com a drenagem de águas pluviais".
  • O Centro Infantil de Odivelas tem placas de fibrocimento na cobertura do edifício, situação que está a preocupar os 35 trabalhadores do equipamento, assim como os pais das 300 crianças, que associam a presença de amianto a vários casos de doenças oncológicas diagnosticadas a alguns funcionários. Como a situação continua por resolver e os responsáveis, - o Instituto da Segurança Social e a Santa Casa da Misericórdia de Lisboa - , se digladiam em assumir as obras necessárias, os Verdes questionaram o Governo, através do Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, acerca de quem detém a responsabilidade naquelas instalações e se haverá diligência para resolver o problema.
  • Uma ação popular do Grupo de Cidadãos de Coimbra tenta, mais uma vez, fazer com que o tribunal anule a licença ambiental concedida em 2006 à Cimpor para fazer a coincineração em Souselas. A ação popular pareceres de médicos e professores universitários, que atestam "a falta de estudos de saúde pública desde 2005", bem como "a ausência de avaliação de impacto ambiental da coincineração em Souselas". A prevalência de doenças respiratórias em Souselas era mais do dobro (12,9%), em relação a toda a região (5,8%), sublinha um estudo de 2005 da Administração Regional de Saúde do Centro, agora incluído nas alegações. DN.

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