- Já sabemos o motivo das longas e repetidas referências à morte de David Bowie. Desde as televisões às rádios e aos jornais. Só o Público de 12 de janeiro dedicou-lhe 5 páginas a abrir a sua edição de 12 de janeiro. Pudera, com factos como os abaixo referidos, não há meio de comunicação social que não se renda a grandes patrocínios e por isso não se canse nem se sacie de cantar hossanas. Quer queiram quer não, a morte foi um excelente negócio para David Bowie, escreve Bastián Garcia no T13. Adeus David Bowie. Grande músico, artista e oportunista financeiro, escreve Dan McCrum no Financial Times de 11 de janeiro. O artista chegou a um acordo em 1997 com a EMI, pelo qual foram adiantados 30 milhões de dólares das suas futuras royalties em troca da exclusividade dos direitos de distribuição em todo o mundo do catálogo que abrange sua obra entre 1969 e 1990. Os "Bowie Bonds", que tinham uma taxa de juros de 7,9% a dez anos, permitiram que o artista britânico ganhasse de imediato 55 milhões de dólares. Este mecanismo de transformar créditos e receitas regulares em títulos que podem ser comprados e vendidos por investidores era até então aplicado aos créditos de automóveis ou às hipotecas, mas um artista nunca tinha tido a ideia de vender ou trocar royalties dessa forma. Um verdadeiro artista, não haja dúvida. Mais aqui, aqui, aqui e aqui.
- O pai dos irmãos bilionários Koch construíram uma refinaria de petróleo na Alemanhã nazi quecontou com o voto pessoal de Hitler, escreve Jane Mayer em Dark Money. NYTimes.
Recortes de notícias ambientais e outras que tais, com alguma crítica e reflexão. Sem publicidade e sem patrocínios públicos ou privados. Desde janeiro de 2004.
quarta-feira, 13 de janeiro de 2016
Bico calado – Vivam as Bowie Bonds
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