Imagem retirada daqui.
- «Na minha opinião, a figura nacional do ano é aquela pequena aplicação metálica que tem um um Passos Coelho à volta. Trata-se do grande símbolo de um fenómeno novo: o pintriotismo. O pintriotismo é o patriotismo que se exprime por intermédio de um pin. O equivalente a pintar a esfera armilar na cara quando se vai ver um jogo da seleção. É barato e fácil - dois valores que o antigo primeiro-ministro aprecia. Na verdade, o pintriotismo acaba por ser patriotismo pindérico. Esperava-se que, com a passagem de Passos Coelho para a oposição, o pin desaparecesse. O facto de se ter mantido tem significado. Se Passos usasse o pin apenas no governo, isso queria dizer que o uso do emblema se relacionava com a representação do País. Mas o provável antecessor de Rui Rio na liderança do PSD passou a usar o pin quando foi para o governo e nunca mais o tirou, o que significa que só descobriu o pintriotismo em São Bento. Enquanto fazia oposição a Sócrates, Passos não era pintriótico. A oposição pintriótica terá agora o seu grande teste. Talvez seja necessário aumentar o tamanho do pin.» Ricardo Araújio Pereira in Visão 24dez2015.
- «A história do Banif é exemplar dos tempos que correm. Ela mostra tudo o que está errado nas políticas europeias e nacionais, se é que se pode falar ainda de “políticas nacionais”. Aliás, o caso do Banif revela até que ponto os governos aceitam ser geridos pela burocracia europeia não eleita, em decisões objectivamente contrárias ao interesse nacional e à sua própria vontade, eles que são eleitos. Este é um dos aspectos mais preocupantes da actual situação política portuguesa e europeia, a utilização muitas vezes abusiva e excessiva, das chamadas “regras” europeias para impor políticas ideológicas conservadoras e soluções que correspondem a interesses particulares de outros países, de outras bancas, de outras economias, a Portugal. Ou pensam que é tudo neutro e “técnico”?» Pacheco Pereira in Por que é que se pode acabar com tudo menos com os bancos? – Público 26dez2015, via Estátua de Sal.
- Oficial: Os EUA de John Kennedy chegaram a ter plano de lançamento de bombas atómicas sobre várias cidades da Europa de Leste para travar o avanço soviético. Youtube (2:20)
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