- «Clara Ferreira Alves, que já foi de tudo e de todos, santanete mal-agradecida, viúva socratina, apoiante do PSD e do PS, promessa de escritora, modelo de futilidades e de um provincianismo cosmopolita desesperado, escrevinhadora no “Correio da Manhã”, o que pode explicar muito, que teve um primo clandestino comunista, diz ela, o que pode explicar outras tantas coisas, é boçal-chique e, principalmente, ignorante. Optou há muito por trocar pensamentos por colagens de propaganda – dá menos trabalho e tem clientela assegurada. (…)É uma snobe, para quem o fascismo, que arruma numa linha de texto, “foi um regime totalitário que não percebeu a história”, fim de citação. Falar do pintor Dias Coelho, assassinado na rua a tiro, ou das torturas infligidas ao escritor Urbano Tavares Rodrigues, ou das prisões do compositor Lopes Graça, ou do assalto e destruição da Sociedade Portuguesa de Autores em Maio de 65 pela PIDE e por elementos fascistas do Jovem Portugal e dos “Centuriões”, e da prisão de João Gaspar Simões, Augusto Abelaira, Fernanda Botelho, Manuel da Fonseca, Alexandre Pinheiro Torres, entre outros. Lembrar a morte, tortura e exílio de milhares de comunistas, homens e mulheres simples e anónimos, que com o seu sacrifício ganharam a nossa liberdade, nunca reclamando nem esperando nada, é recordar-lhe, minha senhora a sua pequenez. (…)A senhora é anticomunista porque é o seu espaço vazio que gere os fantasmas da sua incultura. Amarga e sem referências, soma clichés em panfletos e, tal como diz, “vende opiniões sujeita ao rating das audiências e comentários online”. Ou seja, tem a pluma à disposição, à venda, e ser anticomunista é mais fácil e tem dado para a vidinha. Afirma que é assim por “razões históricas e profundamente temperamentais”. Não se iluda, é fundamentalmente por ignorância.» Artur Pereira in Anticomunista e ignorante, Ionline.
- «Só que, e aí é que está o busílis, falta ao centro a alternativa onde lhe sobra indignação. Há um vislumbre de resposta sobre como gerir as contas públicas? Nada, só o temor reverencial à “Europa”. Há uma palavra sobre como criar emprego ou onde por as fichas do investimento? Nada, os mercados dirão. Há um gesto acerca deste indignante desbaratar de bens públicos ou da teia de interesses entre a banca e a decisão política? Não se espere tanto. Nem se deveria esperar, o centro é o lugar onde não se decide nada, obedece-se à “Europa”. Porque não tem nada a propor e prefere nada fazer, o centro está a desfalecer. Por isso não me surpreende que alguns dos seus ideólogos ou praticantes se sintam agora forçados a sair para o lado. Só posso elogiar a sua sinceridade e a sua presciência. O que nos estão a dizer é que a esquerda pode e deve enfrentar a direita e que ninguém mais o fará, se não ela.» Francisco Louçã in A hora da esquerda, algumas viragens à direita e a malapata do centro – Público 12nov2015.
- «Pode ser que PSD e CDS tenham substituído a legitimidade revolucionária do PREC pela legitimidade dos mercados e da tradição. Mas no que toca à legitimidade democrática, que subsiste em períodos de normalidade, o voto do povo traduz-se no voto dos deputados.» Daniel Oliveira, FB.
- A Alemanha beneficiou claramente com a crise grega, em mais de 100 mil milhões de euros, diz estudo do Instituto de Investigação Económica Leibniz. JNegócios.
- O governo dos EUA deu 5,9 biliões de dólares dos contribuintes norte-americanos em apoio militar durante 2014. Israel, com 3,1 biliões e o Egito, com 1,3 biliões, receberam 75% deste bolo. O Iraque e a Jordânia, respetivamente com 300 e 280 milhões, seguiram-se-lhes. Press TV.
Recortes de notícias ambientais e outras que tais, com alguma crítica e reflexão. Sem publicidade e sem patrocínios públicos ou privados. Desde janeiro de 2004.
sexta-feira, 13 de novembro de 2015
Bico calado
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