- «Há uns anos ouvi, em Bruxelas, Richard Wilkinson, autor de ‘O Espírito da Igualdade’, fazer esta afirmação provocatória: ‘o sonho americano é na Dinamarca’. Lembrei-me desta frase quando li, esta semana, um artigo do jornalista Nicholas Kristof, em ‘The New York Times’. Negando o mito, ele chama aos EUA a ‘terra das limitações’. Porque 42% dos filhos dos mais pobres permanecem entre os mais pobres. Na Dinamarca essa percentagem é de apenas 25% e no Reino Unido de 30%. E é por isto mesmo que sou europeísta. As escolhas que se fizeram na segunda metade do século XX, e que começaram naquele ano de 1945, garantiram que a Europa fosse o lugar menos injusto para viver em todo o mundo. E só um bloco poderoso e unido poderia garantir que esta conquista resistiria à globalização económica. Infelizmente, mais de 70 anos depois de uma Europa federal ter sido sonhada por Altiero Spinelli nas fileiras da resistência italiana aos nazis, o que sobra dela é este título de jornal: ‘Alemanha ganhou €100 mil milhões com a crise na Grécia’. A União tornou-se um instrumento de dominação e o europeísmo que sobra é antieuropeísta.» Daniel Oliveira in Expresso 15ag2015.
- O Zimbabwe exige que o Reino Unido devolve crânios de líderes daquele país abatidos durante uma revolta cointra as forças imperiais britânicas nos 1890s e agora em exposição no Museu de História Natural, em Londres. «De facto, guardar cabeças decepadas como trofeus de guerra, neste momento, num Museu de História Natural, é uma das piores formas de decadência moral racista, sadismo e insensibilidade humana», disse o presidente Robert Mugabe. Newsy.
Recortes de notícias ambientais e outras que tais, com alguma crítica e reflexão. Sem publicidade e sem patrocínios públicos ou privados. Desde janeiro de 2004.
segunda-feira, 17 de agosto de 2015
Bico calado
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