quarta-feira, 11 de fevereiro de 2015

Bico calado

  • PS e PSD de Alcoutim entram em guerra para mandar nos bombeiros.
  • «Em 1984, no âmbito do acordo sobre a utilização da Base das Lajes, os EUA cederam a Portugal cerca  de 75 milhões de dólares em empréstimos garantidos à habitação. As verbas foram utilizadas num programa destinado à habitação social e de custos reduzidos, mas só no continente. Os Açores ficaram de fora (...) Esse programa, que aconteceu numa altura em que o arquipélago - e sobretudo a Terceira, onde 80% das casas ficaram destruídas - tentava ainda recuperar-se do terramoto, resultou em vários projetos habitacionais desenvolvidos, nomeadamente, em Massamá, Rio de Mouro, Coimbra (Lomba da Arregaça), Alverca, Évora, Alcoutim, Castro Marim, Fronteira, Alter do Chão e Fornos de Algodres. (...) as verbas norte-americanas foram dispensadas em tranches de 25 milhões de dólares. A primeira, foi autorizada nos anos 1984/85. Já a data de conclusão da assistência assinalou-se a 30 de dezembro de 1990. Os acordos de empréstimo (...) foram firmados entre a Agência para o Desenvolvimento Internacional e o Governo da República, isto é, com o Ministério das finanças e o das Obras Públicas, Transportes e Comunicações.» Acordo da Base das Lajes deu casas no continente, in Diário Insular 10fev2015. Responsáveis na altura (1983-85): Mário Soares (primeiro-ministro; Rui Machete (Defesa), Eduardo Pereira (Administração Interna), Jaime Gama (Negócios Estrangeiros), Ernâni Lopes (Finanças). João Bosco da Mota Amaral foi presidente do Governo Regional dos Açores de 1976 a 1996. Mais responsáveis? Tantos, inclusive aqueles em que vocês estão agora mesmo a pensar. É que deixar passar 30 anos sobre esta negociata faz lembrar aquelas estórias sujas, secretas, tornadas públicas passados 20, 25 ou mais anos...
  • Portugal paga antecipadamente 14 mil milhões de euros ao FMI e Portas abdica de comprar 28 submarinos.
  • Hervé Falciani, o antigo informático do banco suíço HSBC que revelou as informações confidenciais das contas do banco, vai trabalhar para o partido de esquerda espanhol Podemos, na elaboração de um relatório sobre as medidas de combate à fraude fiscal.

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