Em poucos anos, fabricou-se várias vagas de pânico ligadas a doenças. Houve a gripe das aves. a gripe A, o e-Coli e agora temos o virus do ébola. Tal como o fez em relação às anteriores vagas de pânico, - divulgando pormenores omitidos ou escamoteados pelos media de referência, o Ambiente Ondas3 decidiu tomar idêntica atitude perante o ébola.
Este é o primeiro de uma série de textos que o Ambiente Ondas3 vai publicar sobre este tema. Serão essencialmente citações, integrais ou parciais, de textos escritos e publicados em língua portuguesa e de traduções/sumários de textos que vou lendo sobre a temática.
Vírus Ébola: o embuste, por Manuel Pinto Coelho, Médico, doutorado em Ciências da Educação
“(...) É importante saber-se que o vírus Ébola não se transmite com facilidade. Para haver transmissão do vírus, tal como acontece com o vírus da SIDA - o VIH - é necessário um contacto direto com um líquido biológico do doente, como o sangue, as fezes ou o vómito.
O vírus Ébola é sobretudo perigoso quando mal acompanhado. Como os doentes infetados morrem de desidratação ou de hemorragias, então o tratamento consiste logicamente na hidratação e/ou transfusão sanguínea, e não na administração de uma qualquer vacina ou hipotético medicamento.
Como a solução contra a epidemia consiste essencialmente em respeitar medidas simples usando o bom senso - higiene, boa nutrição, vitaminas C e D nas doses adequadas -, a verdadeira prioridade nos países tocados pelo flagelo, deveria ser criar infra-estruturas médicas de forma a fornecer aos doentes os cuidados médicos de base.
Seria bom que se soubesse que não há qualquer transmissão por via aérea, ou seja, quando uma pessoa fala ou tosse, não vai espalhar o vírus pelo espaço aéreo circundante.
Assim sendo, ao contrário da ideia com que se fica pela leitura da imprensa, não existe qualquer razão para recear que o vírus Ébola se possa transformar numa pandemia à escala mundial.
Semear o pânico pode ser um negócio muito lucrativo que importa desmontar. Veja-se o que se passou ainda recentemente (2005) com a “pandemia eminente” da “gripe das aves”. Através da sábia manipulação da opinião pública, a consequência foi uma totalmente desnecessária vacinação em massa da população com o consequente enriquecimento de alguma indústria farmacêutica por um lado, e esvaimento dos cofres públicos em muitos milhares de euros em vacinas usadas e… não usadas, por outro. O antiviral “milagre” Tamiflu limitou-se tão-só a reduzir a duração dos sintomas em menos de um dia, sem conseguir limitar minimamente as hospitalizações.
Os títulos sensacionalistas martelados por alguma imprensa nas últimas semanas não fazem qualquer sentido. Importa que não nos deixemos submergir pela informação viciada e pela mentira. A reação totalmente excessiva face a este problema corre o risco de provocar uma catástrofe humanitária de dimensões bem superiores à provocada pelo próprio vírus Ébola. A medida tomada recentemente pelo governo da Serra Leoa, que interditou o albergue e os cuidados dados a estes doentes – única forma de os salvar -, mimoseando com a pena de dois anos de prisão os seus infractores, bem como uma outra tomada pelo governo da Libéria, ordenando aos soldados que atirassem a matar sobre as pessoas que procurassem passar a fronteira como forma de impedir a propagação da epidemia, é inacreditável. O mito dum passageiro africano infetado pela doença, no avião, que poderia infetar o país europeu onde desembarcasse é da mesma forma totalmente irrealista e traduz uma total ignorância sobre a realidade do vírus Ébola. À semelhança do que se passou com a “gripe das aves” importa não enviar camiões de vacinas ou medicamentos para África ou para onde quer que seja. Tal servirá unicamente para enriquecer alguns laboratórios farmacêuticos.
A psicose informativa vigente, reprimindo as populações e isolando dezenas de milhares de infelizes criaturas, homens, mulheres e crianças, postos em quarentena na Libéria com medo dum contágio que nunca acontecerá se não houver contacto direto com os líquidos orgânicos do portador da doença, tem de ser urgentemente desmontado e desmascarado.
Não podemos aceitar a reedição dum negócio das arábias à custa da boa fé ingénua e da desinformação do incauto cidadão.”
Entretanto, esta empresa já se gaba de andar a faturar à pála do ébola.
Outros já faturam com autocolantes em Los Angeles.
Mais gente a defender e a provar que este pânico criado à volta do ébola é uma fraude.
Próximo texto para reflexão: Porque é que o CDC detém a patente da invenção do ébola?
1 comentário:
Sales of gas masks, bio-hazard suits and foil blankets soar as 'survivalists' prepare for Ebola epidemic - and warn others to store water
http://www.dailymail.co.uk/news/article-2789194/stock-drinking-water-don-t-answer-door-neighbours-ebola-outbreak-advice-issued-families-sales-home-infection-control-kits-soar.html
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