“Uma coisa é não ter vergonha do passado – outra é ter orgulho nele e continuar a alimentar duvidosas memórias através de arranjos florais. Se a cara de Salazar lá estivesse desenhada com gardénias e hortências também seria para manter? Não, isto não é apagar a História coisíssima nenhuma. É apenas não continuar a engalanar um jardim como se estivéssemos em 1940. Sá Fernandes tem razão. Nós já não somos aquele país. E convém dizê-lo, vezes sem conta, aos senhores do PSD e do CDS: não somos e ainda bem. Graças a Deus e ao 25 de Abril. Deixem o buxo crescer em paz.” João Miguel Tavares in O patriótico buxo, Público 4set2014.
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