segunda-feira, 4 de agosto de 2014

Bico calado

  • A Injecção da Banca, por The Codice, sobre tema de Quim Barreiros.
  • Os pecados capitais do BES, segundo o El País: uma única direção para tudo, impedir a entrada do Estado, burlar a CMVM, enganar o Banco de Portugal, manter relações perigosas com Angola, manter relações perigosas com a PT, enganar clientes e favorecer outros clientes.
  • “Vivemos imersos na cultura do ruído. Não é apenas a música no espaço público. São os motores. Os altifalantes. Os alarmes. O falar alto. Uma cacofonia que se tornou normalidade, talvez porque no Ocidente associamos o ruído ao prazer ou à festa. De alguma forma reproduzimos isso no quotidiano, como se acreditássemos que sendo barulhentos — em todos os sentidos — legitimássemos que somos bem-sucedidos e estamos a desfrutar. É por isso cada vez mais urgente pensar o som, para que possamos com ele ter uma relação mais ecológica. Para, em vez de quantidade, termos qualidade, porque o som afecta a qualidade da comunicação, do ambiente ou a saúde física e psicológica. Mas, mergulhados em barulho, acabamos tiranizados por ele. E nem quando chegamos a casa, prontos para o silêncio, lhe escapamos, acabando por ligar a TV, como se essa fosse a única forma de adormecer ou de confirmar que existimos realmente.” Vitor Belanciano in A cultura do ruído in Público 3ag2014. Valerá a pena ler o que diz, a este repsieot, o neurocientista Iván Izquierdo.

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