- Rússia começa a fechar McDonald’s após inspecções sanitárias, in Público.
- “(...) a ideia de um Estado judaico deveu-se a políticos britânicos, sionistas e anglicanos devotos, como Lord Shaftesbury, que, acima de tudo, desejavam ver o seu país livre de judeus-enquanto-judeus. Eram tolerados osjudeus cristianizados (como Benjamin Disraeli, que chegou a ser primeiro-ministro), mas só esses. Na verdade, foi um sionista não judeu (Arthur James Balfour) quem propôs a criação de ‘uma pátria para os judeus’ na Palestina, sem consultar os povos árabes que habitavama esse território há mais de mil anos. (...) Argumentava-se que havia de se encontrar um espaço para o povo judeu, quen inguém queria receber depois do genocídio alemão. Muito antes dessa catástrofe, os sionistas tinham pensado em vários locais para o seu futuro estado. No final do século XIX, umaregiãodo Uganda no Quénia, então colónia inglesa, foi ponderada como um possível local para o futuro Estado de Israel. Um espaço na Argentina chegou também a ser considerado. (...) Mas nenhum europeu, por mais preocupado com a situação dos judeus, jamais pensou num lugar dentro da própria Europa. Havia que inventar-se ‘uma terra sem povo para um povo sem terra’. Mesmo que fosse necessário abliterar um povo. Foi assim que foi pensada a Palestina, invocadas razões bíblicas e históricas, que a Bíblia não sanciona e a história viria a desmistificar. E assim se vem paulatinamente eliminando um povo da face da terradesde há sessenta e seis anos”. Boaventura de Sousa Santos in Acusemos Israel, Visão 21ag2014, p23.
Recortes de notícias ambientais e outras que tais, com alguma crítica e reflexão. Sem publicidade e sem patrocínios públicos ou privados. Desde janeiro de 2004.
sexta-feira, 22 de agosto de 2014
Bico calado
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